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Ouvir Elomar é viajar no tempo. É ouvir a sonoridade do português primitivo e que deitou raízes no linguajar do povo simples do nosso sertão. E é exatamente aí que reside a originalidade desse menestrel baiano, verdadeiro garimpeiro das preciosas e ricas pérolas da fala típica de nossos grotões sertanejos. Elomar Figueira Mello é natural de Vitória da Conquista, onde nasceu em 21 de dezembro de 1937. Segundo consta do Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira ele é “cantor. Compositor. Violeiro. Nascido em família tradicional de fazendeiros da Zona da Mata do Itambé e da região do Mata - de - Cipó, de Vitória da Conquista, iniciou-se na música ainda criança, acompanhando os cantos das festas religiosas, a música dos cantadores, violeiros e repentistas do sertão. Mudou-se para Salvador, onde estudou música e arquitetura. Lá, ainda adolescente, gostava de ir às feiras para ver os cantadores, os catingueiros, que eram ridicularizados por falarem de maneira incorreta. Considerando a importância da cultura do sertão e das comunidades interioranas, decidiu que, em suas composições, ligadas ao universo rural, prezaria escrever naquela variação linguística. Retornou para Vitória da Conquista ao terminar os estudos. Vive por opção na região do semi-árido, no sudoeste da Bahia, onde divide seu tempo cuidando das duas pequenas fazendas em que cria carneiros e cabras e, às vezes, um pouco de gado graúdo. A fazenda Casa dos carneiros e a fazenda Duas passagens. Além da lida rotineira entre plantios, manutenções e construções, Elomar dedica-se à criação musical, que o leva a apresentações esporádicas em palcos urbanos de diversas capitais do país.” ARRUMAÇÃO De: Elomar Figueira Mello Josefina sai cá fora e vem vê Olha os fôrro ramiado vai chovê Vai trimina ridusi toda a criação Das banda de lá da rio Gavião Chiquêra prá cá já roncô truvão Futuca a tuia, pega o catadô Vamo plantá feijão no pó Mãe Purdença inda num culheu o ái O aí rôxo essa lavora tardâ Diligença pega panicum balai Vai cum tua irmã, vai num pulo só Vai culhê o ái, ái de tua avó Futuca a tuia, pega o catadô Vamo plantá feijão no pó Lua nova sussarana vai passá "Sêda branca"na passada ela levô ponta d'unha lua fina risca no céu A onça prisunha a cara do réu O pai di chiquêro a gata comeu Foi um truvejo c'ua zagaia só Foi tanto sangue de dá dó Os ciganos já subiro bêra ri É só danos todo ano nunca vi Paciência já num guento a pirsiguição Já só um caco véi nesse meu sertão Tudo qui juntei foi só prá ladrão Futuca a tuia, pega o catadô Vamo plantá feijão no pó.