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O PRISMA JESUS — ENCONTROS QUEBRAM MOLDES Cada encontro tinha um ritmo. Uma cor. Um destino. Porque nada no Prisma Jesus acontecia em série — tudo era vivo, pulsante, único. Houve uma mulher que caiu aos pés dEle, lavando o chão com lágrimas. Não era cena de templo: era entrega crua, alma aberta, vergonha virando coragem. E dali nasceu vida nova, porque a Luz sempre reconhece o que é verdadeiro no coração humano. “E estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-os com os cabelos da sua cabeça, e beijava-lhe os pés, e ungia-os com o ungüento.” (Lucas 7:38) Teve um homem que subiu numa árvore — só pra ver Jesus passar. Não buscava molde, buscava encontro. E Jesus o chamou: não pra virar cópia, mas pra ser restaurado por dentro. “E correndo adiante, subiu a um sicômoro para o ver; porque havia de passar por ali.” (Lucas 19:4) “Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa.” (Lucas 19:5) Teve um cego que gritou no meio da multidão. Ele não ouviu doutrina, não ouviu liturgia. Ouviu a própria alma dizendo: “É agora ou nunca.” E Jesus escutou. “Então ele clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” (Lucas 18:38) “E Jesus parando, mandou que lho trouxessem.” (Lucas 18:40) Teve também um homem atormentado, que vivia entre sepulturas, preso por correntes que nem ferro segurava. E Jesus devolveu a ele o que nenhum sistema devolve: consciência, identidade, liberdade. “E estavam possuídos por espíritos imundos, e ninguém podia prendê-lo, nem com cadeias.” (Marcos 5:3) “E, sentado, vestido e em perfeito juízo, estava aquele que fora possuído pela legião.” (Marcos 5:15) “Volta para tua casa e conta tudo o que Deus te fez.” (Marcos 5:19) Cada um recebeu algo diferente, porque o Prisma Jesus nunca fez discípulos em molde. Nunca fabricou clones. Nunca condicionou comportamento para agradar instituição. Nada ali era padrão. Nada era projeto industrial de fé. O Prisma Jesus quebrava sistemas como quem chuta uma porta enferrujada. Rasgava rituais como quem respira depois de quase afogar. Ele via pessoas inteiras — não performances religiosas. Chamava pelos olhos. Pelo nome. Pelo caminho de cada um. Ele despertava consciência, não obediência cega. Ele liberava discernimento, não repetição. Tudo que Ele tocava brilhava com uma cor diferente da mesma Luz.