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Percy Fernandes (Geografia): “Salve, Salve Terra Negra, estamos aqui hoje, Vitor, Ângelo, João e eu no Jalapão para resolver a grande celeuma que envolve o mundo fitogeográfico aqui no Brasil: afinal de contas, Cerrado ou Savana?”. João Marcelo (Geografia):“Pois é, Percy. Essa celeuma é antiga. O termo Savana, historicamente, um dos primeiros a cunhar esse termo foi Alexander Von Bunbord e ele descreveu a Savana como uma vegetação composta, basicamente, por gramíneas. Esse conceito evoluiu ao longo do tempo e hoje há uma definição muito aceita que é a definição americana que fala exatamente de ambiente tropicais onde a predominância de estrato herbáceo com árvores e arbustos isolados na paisagem. A savana virou, então, quase que um termo genérico aplicado a ambientes africanos, ambientes australianos e até indianos. Porém, nós temos realmente muitas diferenças entre a Savana africana e o nosso Cerrado, não é isso Vitor?”. Vitor Augusto (Geografia): “Pois é. As diferenças são muito grandes mesmo, principalmente, nós temos aqui no Brasil a faixa de ocorrência do Cerrado, do bioma do Cerrado, ela é muito extensa. É muito ampla. Tanto latitudinalmente quanto longitudinalmente. É o segundo maior bioma em extensão do nosso país, perdendo apenas para a Floresta Amazônica. Então, essa diferenciação de microclimas, de climas por que não, de faixas de contato com outras zonas climáticas também cria uma variabilidade climática muito grande dessa vegetação. Nós aqui na “Expedição Brasil-Central” já passamos pela porção Norte do estado de Minas Gerais e pelo Sul da Bahia, também, passando por uma faixa de transição do clima tropical para o semiárido. E isso fez com que o Cerrado se estendesse e se transitasse em direção a Caatinga o que criou uma outra variação do Cerrado também. Passamos em variações altimétricas muito significativas, áreas mais rebaixadas, áreas altimétricamente maiores, então, portanto, a variações de climas cria a variação de fisionomias coisa que na Savana nós não temos uma distinção tão grande assim. Então, a distinção entre Cerrado e Savana é muito expressiva. No Cerrado nós temos variações florestais, nós temos formações campestres e nós temos a formação do nosso Cerrado stricto sensu (arbustiva). Então, essa diferenciação é muito significativa no Cerrado. Não é, Ângelo?”. Ângelo Bagni (Biologia): “É sim Vitor. Uma coisa bem bacana que a gente pode fazer é comparar esse Cerrado que a gente está aqui agora com a Savana africana. Sempre que você classifica esse ambiente você pode comparar três estratos básicos: o herbáceo, você tem o estrato arbóreo e você tem o estrato arbustivo. Uma coisa muito interessante é que o estrato herbáceo, desse Cerrado que estamos aqui no Brasil, ele é mais baixo do que o estrato da Savana africana. Além disso, as árvores da Savana africana tem um maior porte e são mais espaças do que o daqui. Também observamos o seguinte: as folhas do nosso Cerrado elas são maiores, elas são macrofilas. As folhas da savana são menores. E ainda, uma outra situação interessante, é a gente perceber a decíduidade. Aqui nós temos uma região semi-decídua, enquanto lá na África a região é decídua – ela perde a folha na estação seca. E também, é claro, nós podemos falar da fauna. A fauna é muito diferente. Não adianta você procurar um elefante aqui porque você não vai achar. Existe uma grande diferença, então, da Savana pro Cerrado. Vai ai mais uma dica do Terra Negra.”.