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O vídeo traz explicações sobre o soneto de Camões: "Busque Amor novas artes, novo engenho". Inscreva-se no canal "Expandindo o Português" / @expandindooportugues259 Link do vídeo "ESCANSÃO" (DIVISÃO DE SÍLABAS POÉTICAS) • COMO FAZER ESCANSÃO DE VERSOS? Link do vídeo "EU LÍRICO" • O QUE É "EU LÍRICO" DENTRO DE UM POEMA? Link do vídeo "ESQUEMA DE RIMAS" • CLASSIFICAÇÃO DE RIMAS PARTE 1 O poema possui dois quartetos e dois tercetos com versos decassílabos e esquema de rimas abba – abba – cde - cde Poema lírico de 1595 – Classicismo O Amor é personificado. Busque Amor novas artes, novo engenho, para matar-me, e novas esquivanças; que não pode tirar-me as esperanças, que mal me tirará o que eu não tenho. Essa estrofe mostra a decepção do eu lírico em relação ao amor. Uma hipótese é de que ele tenha sofrido muito, se decepcionado e se sente ressentido. Ele chega a desafiar o amor (Busque Amor novas artes, novo engenho, para matar-me). Mostra-se ameaçador (novas esquivanças/desviar de novos golpes) que talvez sejam lançados pelo eu lírico. Ele se mostra capaz de enfrentar o amor, pois não tem como esse sentimento lhe fazer mal. O maior mal seria perder a esperança. Como esta já não existe, o Amor nada mais pode contra ele. Olhai de que esperanças me mantenho! Vede que perigosas seguranças! Que não temo contrastes nem mudanças, andando em bravo mar, perdido o lenho. O primeiro verso apresenta uma ironia, já que o eu lírico se mostra perplexo diante do absurdo de sua situação: a esperança de não sofrer mais por não ter mais esperança. Para mostrar essa perplexidade, ele utiliza um paradoxo (perigosas seguranças). O último verso apresenta uma metáfora (bravo mar/vida agitada) e uma sinédoque (lenho/navio). Através disso, está representada a perda da esperança. As duas primeiras estrofes mostram a razão (característica presente no Classicismo) em que o eu lírico se encontra. Ele está consciente de que o amor não lhe fará mal, pois não tem como fazer mal onde não há nada. («que não pode tirar-me as esperanças,/ que mal me tirará o que eu não tenho») Mas, conquanto não pode haver desgosto Onde a esperança falta, lá me esconde Amor um mal, que mata e não se vê. Que dias há que n’alma me tem posto Um não sei quê, que nasce não sei onde, Vem não sei como, e dói não sei por quê. O eu lírico se mostra diferente, reflexivo. A razão dos quartetos deixa de existir quando o eu lírico se dá conta de que mesmo não havendo como seus desgostos aumentarem, o Amor ainda lhe reserva um grande mal invisível, escondido na alma. Os dois últimos versos mostram que o amor é contraditório e incompreensível. Figuras de linguagem: perdido o lenho (sinédoque/metonímia) lenho (matéria de que é feito o leme. Perigosas esperanças: paradoxo Amor: personificação Bravo mar: metáfora (vida agitada) Classicismo é equilíbrio: razão/emoção ANÁLISE DO SONETO DE CAMÕES "BUSQUE AMOR NOVAS ARTES, NOVO ENGENHO"