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Unidade I.3 Aula: Hermenêutica filosófica de Gadamer e a crítica ao historicismo Aula: Gadamer, tomada consciência hermenêutica, crítica ao historicismo e o papel dos preconceitos. Plano de aula: 1. Introdução à crítica ao Historicismo por Gadamer 1.1 Hermenêutica filosófica: a) Compreensão é um modo de existir no mundo; b) Gadamer quer descrever como a verdade sobrevém na experiência com a arte, com o conhecimento das ciências humanas e com a linguagem. 1.2 Influência da Fenomenologia e da Ontologia fundamental: a) Husserl: superar a epistemologia do sec. XIX, positivismo, psicologismo e historicismo; b) Heidegger: a precedência da prática e da existência em relação à ciência e ao acesso aos objetos do conhecimento. 2. Relembrado o conceirto de Consciência histórica: 2.1 Consciência histórica: é a toma de consciência sobre o sentido do passado, e a busca por nexos históricos. a) Ora por especulação a priori do progresso humano (Kant e Hegel); b) Ora pela noção de que a humanidade progrediu em estados, do religioso até ao a pretensão do científico-positivo (Comte); c) Ora pelo estudo empírico dos registros dos feitos de um povo, tentando entender a tradição segundo seus próprios critérios, e com isto inserido esse mesmo povo numa História Universal ou Multiversal (Ranke e Droysen). 3. Da Consciência hermenêutica: 3.1Consequência central: Gadamer quis elevar a hermenêutica ao status filosófico e, dentre o projeto de uma descrição de como a verdade se revela com a experiência com a arte, ciências humanas e linguagem, pretende também reabilitar a importância dos preconceitos, da "pertença à tradição", da "distância temporal", da "história dos efeitos:, da "lógica ds pergunta e da resposta", da "fusão de horizontes"; 3.2 Da pertença à tradição e da distância temporal: o acesso ao passado é sempre intermediado, interpelado pelos preconceitos do presente e que a tradição não está estagnada no passado, passível de ser acessada pelo historiador com sua pretensão de encontrar o passado tal qual como aconteceu 3.3 Do preconceito contra o preconceito e da fusão de horizontes a) Gadamer faz uma crítica à suspeita do Iluminismo contra os conceitos, os juízos prévios, que, segundo os iluministas, "pre-judicariam" o processo de formação racional de conceitos, tendo o método, o procedimento metódico da razão como quesito suficiente para produção de um julgamento correto e autônomo sobre algum objeto do conhecimento; b) Contra esse preconceito com o preconceito, Gadamer lembra de como em verdade as opiniões prévias são a condição de possibilidade para conhecer, pois, em vez de obstáculos, são o ponto de partida que operam na compreensão já antes de qualquer início de um procedimento compreensivo. c) Como a compreensão não é um método, mas sim um modo é de existir no mundo, então, compreender, conhecer, pelas ciências humanas, é um ato anterior à qualquer procedimento guiado por regras. Antes do julgamento sobre algo, estamos lançados num horizonte de opiniões prévias, já pré-compreendias, trasmitidas, trazidas pela tradição à qual já pertencemos, queiramos ou não, ainda que não conscientes dela; d) O que não quer dizer, por outro lado, que o historiador, por exemplo, estaria refém do passado, da tradição, mas sim que tais preconceitos tradicionais poderiam sempre ser submetidos à confrontação racional, à pergunta sem fim ao texto com o objetivo de se julgar, após consciência de seus pré-julgamentos, se tais preconceitos restam ainda "legítimos" ou não. 4. Crítica ao Romantismo e exemplo da História do Direito Brasileiro 4.1 Para Gadamer, o Romantismo inverteu o Iluminismo, mas coincide com ele ao achar que pode acessar o passado sem preconceitos e sem a noção de que esse pasaado, a tradição modifica-se e emana efeitos até o presente, tendo uma história de sua recepção no tempo. 4.2 Assim, como exemplo, saber qual é a história do direito, se é do bacharelismo luso-brasileiro ou se é a da sensibilidade jurídica dos povos brasileiros, resta indagar sempre o horizonte do passado, confrontando-o e fundindo-o com o horizonte do presente do historiador, na busca por se questionar qual é a nossa verdadeira tradição ou mesmo se há mais que uma tradição jurídica, para que, assim, não nos submetemos à aceitação acrítica sobre como o Brasil seria necessariamente herdeiro de um direito colonial. Bibliografia básica: CORTÊS, Norma. Descaminhos do método: notas sobre história e tradição em Hans-Georg Gadamer. VARIA HISTORIA, Belo Horizonte, vol. 22, nº 36: p.274-290, Jul/Dez 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?scri... Bibliografia mencionada no vídeo GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método. Petrópolis: Vozes, 1999. GRONDIN, Jean. Hermenêutica. São Paulo: Parábola, 2010. WU, Roberto. A experiência como recuperação do sentido da tradição em Benjamin e Gadamer. Anos 90, Porto Alegre, v. 11, n. 19/20, p.169-198, jan./dez. 2004