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Deau - “Traça a Linha” (2018) Follow Deau / deau4400 / deauoficial Créditos (Audio): Letra e Voz: Deau Beat: Charlie Beats Gravação: Charlie Beats Mistura e Masterização: Charlie Beats Vídeo realizado por André Bernardino Letra: Acompanha o que eu componha E vê a campanha que eu ponha na rua. 4400 Apanha a manha porque amanhã Esta merda é tua, Tu escuta… Refrão: Trouxe a droga pura, Ninguém traça a linha. Quem fazia troça da turma, Agora torce a língua. Estou a ver o rumo da cultura E é com muita pena minha, Quem canta de galo, Não deixa a capoeira Com pele de galinha. Para todos esses putos que querem ser grandes, Fechar privados e abrir garrafas de champanhe, Não tenho nada contra, Por mim está tudo bem, Desde que o teu arco-íris Não vista de luto a mãe de alguém. Não sigas a onda Onde há vendaval no arrabalde. Podendo, tu vem, dá aval, Porque na venda vale tudo. Tu vê para lá do que a adenda vele no arraial, Porque aqui os Bob´s que dilam, Não viram nobel, miúdo. Quando eles ficam lá dentro Só com o confidente, Se há cão no elenco, Socam o vidente até que sacudam o evento E saquem o evidente. O saque é dividendo, O saco divide ente Mas melhora o invento, Assume o suco E torna-o conivente, Que se tornares ao oriente, O saquê é quente E não é só para a bancada que tens de ser autêntico. Tu, tento a dizer de onde vem o fogo ao agente, Que esta gente não empata, É morte súbita, não há prolongamento. Quem comprometeu a voar atrás do sol com asas de Ícaro, Como Prometeu, acabam A rapinar-lhe o fígado. Muito caro a cocar ocupar o cargo no cocuruto, O cocorocó que eu cardo dobra o bardo, O que aborda o brado é bruto. Refrão: Trouxe a droga pura, Ninguém traça a linha. Quem fazia troça da turma, Agora torce a língua. Estou a ver o rumo da cultura E é com muita pena minha, Quem canta de galo, Não deixa a capoeira Com pele de galinha. A economia é a poesia do cupido, Ela é rata e a cona mia por guito, Ela acha graça ao rafeiro, E chama-te querido, Mas não tolera as pulgas que trazes contigo. Barbie histérica Com o barbitúrico, Tem barba o currículo, Bar aberto e barbecue rico, Barbárie do tipo: Que se foda a estirpe que eu extirpo, Sucesso é afrodisíaco, Santa Bárbara, há tempestade no sítio! Explico-te o circo: Assim que se incuta a cicuta no circuito, Às tuas custas, nas tuas costas Aprende outro discípulo, Era o dito erudito, Agora está de castigo E os “cheira a ranho” Apanham a ronha e mantêm o ciclo. Caminho de ferro, Em pouca terra, À vida louca motiva Mas mais enterra a quem não ladra e ferra a locomotiva. Acredita, Não faças da tua mãe a menina de olhos tristes, Só porque quiseste a medalha da burguesinha dos gostos chiques. Comitiva de turista, Não visita o Porto ponto e vírgula, E a gente não precisa que tirem as tripas para amar o coração da Invicta. Enquanto uns só virem as lágrimas no cálice do vinho, Não imaginam as que caem de quem faz a travessia das pontes Com outro destino. Refrão: Trouxe a droga pura, Ninguém traça a linha. Quem fazia troça da turma, Agora torce a língua. Estou a ver o rumo da cultura E é com muita pena minha, Quem canta de galo, Não deixa a capoeira Com pele de galinha. Acompanha o que eu componha E vê a campanha que eu ponha na rua. 4400 Apanha a manha porque amanhã Esta merda é tua. www.deau.pt