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Oestrondo da porta ressoou em meus ouvidos como um tapa. Lá estava eu, Dona Clara, com 65 anos, parada na soleira da casa de praia que eu mesma havia comprado com as economias de uma vida inteira, vendo aquela mulher fechar a porta na minha cara. Marina tinha aquele sorriso cruel nos lábios, aquele que ela usava para humilhar sem que meu filho percebesse. Atrás dela, Dona Regina, a mãe dela, estava sentada no meu sofá como se fosse a dona, e as duas irmãs ocupavam cada canto da sala que eu havia decorado com tanto carinho para o Gabriel. Era uma sexta-feira ensolarada quando bati na porta da casa de praia em Florianópolis. Eu só queria levar para meu filho a moqueca que ele tanto adorava, aquela que eu fazia desde que ele era pequeno, quando ficava resfriado. Eu segurava a travessa morna nas mãos, sentindo o aroma delicioso escapar pelas bordas. Mas quando a porta se abriu, não foi meu Gabriel quem apareceu, foi Marina com aquele olhar gélido que me atravessava a alma. Ela não me cumprimentou, não me convidou para entrar, apenas me olhou de cima a baixo, como se eu fosse uma vendedora ambulante incomodando na hora do descanso. Atrás dela, ouvi a voz de Dona Regina, ordenando ao meu filho, como se ele fosse um empregado: "Gabriel, traga mais água gelada! Abaixe o volume dessa televisão! Traga meus chinelos!" E eu ali parada com a moqueca esfriando nas mãos, vendo meu próprio filho obedecer as ordens como uma criança repreendida. Luísa e Teresa estavam esparramadas no sofá que eu havia comprado, comendo diretamente da travessa que reconheci na hora. Era meu jogo de cerâmica artesanal, aquele que eu usava há décadas para fazer as melhores moquecas do bairro. Gabriel apareceu correndo da cozinha, descalço, com uma toalha úmida na mão. Quando me viu, seus olhos se encheram de algo que não consegui identificar. Vergonha, talvez, ou medo. "Mãe", disse ele com a voz baixinha, como se minha presença fosse um problema que precisava resolver rapidamente. Marina não me deixou nem cumprimentar meu filho. Interrompeu com aquela voz estridente que me feria os nervos. "Dona Clara, agora não é um bom momento. Estamos ocupados organizando a casa." As irmãs dela riram do sofá e Dona Regina assentiu com a cabeça, como se lhe desse permissão para continuar. Meu filho abaixou o olhar, apertando a toalha nas mãos. Minha casa de praia, a casa que eu havia pago com as economias de 35 anos trabalhando como professora, até que meus olhos cansaram e minha voz enrouqueceu. A casa que eu havia comprado para que meu filho tivesse um refúgio para formar sua família.