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Subscreve o canal e segue nas redes: 🎶 Spotify - Coming soon... 📷 Instagram - / pedrocgmiranda 📘 Facebook - / pedromirandaface O meu primo António é cravista e organista. Costuma ir muitas vezes lá a casa tocar piano. Já sabe que sempre que lhe apetece, pode entrar, sentar-se e tocar. É muito bom ouvi-lo soar pela casa toda... Ele é feito de música, interpreta cada peça de um modo muito próprio e muito sentido. É mesmo muito bom músico. Cheguei a casa no Sábado e ouvi-o tocar a Clair de Lune. Perguntei-lhe a tonalidade e depois encaixamos uma canção minha muito pequenina e triste que carrega todo o fatalismo e o lirismo do 'tudo ou nada' dos românticos. Tivemos ali um diálogo fora do normal... voamos os dois ali no salão. Fiquei tão extasiado que disse que aquele momento merecia ser gravado. Partilho convosco umas horas bem passadas com meu primo António, um gajo que quando toca faz a música chorar! O maravilhoso timbre lá atrás que limpa o meu é o da Madalena Vidal. Gravado em Ançã, a 23 de Janeiro de 2021 Letra e Música: Pedro Miranda (1ª parte, "Clair de Lune" de Claude Debussy) Piano: António Hipólito Meu amor, esqueces-te que quando me dou Me dou inteiro. Meu amor, já devias saber que não sei ser de outro modo. Meu amor, já devias saber que não me podes ter se não for todo. Eu sei que o que tens para me dar nunca acaba, Mas sem ti o tempo e o espaço não valem nada. Que me queres estou certo, Mas se não me queres perto, o que queres tu? Se eu estou sempre lá E se tu não estas cá... onde é que eu erro?