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Em 1980 viveu-se um dos grandes momentos conturbados da história do FC Porto. Decorria a parte final da época de 1979-80. Pedroto, como treinador do FC Porto, e Pinto da Costa, como director do Departamento do futebol, eram os principais responsáveis até à data pela conquista de uma taça de Portugal e dois campeonatos nacionais para o FC Porto em três épocas. Ao mesmo tempo, começavam a dar sinais claros de luta contra o centralismo e contra os clubes da capital, num ano em que o FC Porto estava na final da Taça de Portugal e lutava, à época, pelo inédito tricampeonato para o clube. Benfica e Sporting aliavam-se contra o FC Porto. Um clube que deixara de ser um grupo simpático de bons rapazes que, por norma, partia derrotado sempre que atravessava a ponte. Essa aliança revela-se na Final da Taça de Portugal dessa época, com o manifesto apoio do Sporting ao Benfica no jogo contra o FC Porto, no Jamor. O Presidente Américo de Sá, deputado do CDS na AR, começava a sentir-se desconfortável com a forma como Pinto da Costa e José Maria Pedroto se insurgiam contra os poderes da capital instalados. Além disso, o FC Porto sentia o seu presidente ausente, uma vez que Américo de Sá passava as semanas em Lisboa na AR. E quando era preciso defender o clube como foi o caso desta célebre jornada que ditou o afastamento do FC Porto do TRI, o presidente não reagiu de forma nenhuma para não levantar poeira na AR. Sentia-se claramente haver no ar um ataque político ao FC Porto. Os discursos inflamados de Pinto da Costa e de Pedroto não eram bem aceites por Américo de Sá. A evocação do Dragão nos discursos e na alusão à cidade do Porto adormecida que poderia, de um momento para outro, levantar-se em defesa do clube eram vistos por Américo de Sá como uma hipotética representação de um espírito demasiado guerreiro e uma afronta aos poderes da capital. Com a demissão de Pinto da Costa, seguiu-se a demissão de toda a equipa técnica e de jogadores. O clube, por sua vez, reagiu através de comunicados e dos seus órgãos internos. Instalava-se uma rebelião no FC Porto. A "guerra" estava declarada. A comunicação social de Lisboa, por sua vez, esfregava as mãos e aproveitava para lançar mais "achas para a fogueira". http://malhaazulebranca.blogspot.com