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Dona Maria Eugênia Santos Seixas faleceu em 2003 e está enterrada num túmulo ao lado do filho Raul, no Cemitério Jardim da Saudade, em Brotas, Salvador, Bahia. A entrevista com dona Maria Eugênia mãe de Raul Seixas,revela algumas curiosidades sobre a infância,vida e obra do mestre Raul Seixas,em relação aos assuntos ligado a ele. Mesmo com medo de avião, ela se enche de coragem e de orgulho e embarca em algumas viagens para os vários eventos promovidos em homenagem ao filho. Com 78 anos, a baiana Maria Eugênia Pereira Santos Seixas esclarece: “Não sou tiete. Sou a mãe de Raul. Adoro as músicas dele, mas nem todas. Aquelas muito brabas não são comigo, não. O Rock do Diabo, não sei o que lá de aranha, eu não gosto, não. Gosto é do Trem das Sete, de Gita, da Maçã…”. Apesar de ter sido contra a idéia de ter um dos filhos artistas, Dona Maria Eugênia revela que foi a única a comprar o primeiro LP do filho – Raulzito e Os Panteras. “Comprei logo cinqüenta para distribuir às amigas”, diz nesta entrevista exclusiva concedida a Caros Amigos na casa de sua irmã, no Rio de Janeiro. Como era o Raul na infância, em Salvador? Maria Eugênia:- Raulzito sempre foi um menino muito inteligente e travesso. Ele usava o irmão mais moço, o Plínio, para as artes dele. Tinha mania de pegar os cadernos do colégio e fazer histórias e desenhos e depois os vendia ao irmão. Isso só pela farra, pela brincadeira, porque não ligava para dinheiro. Ficou três anos na 1a série. Perdia o ano de tanto que faltava. Fugia do colégio e ia para uma casa que chamava Cantinho da Música para ouvir Elvis Presley. Raulzito também era muito amoroso e apegado à família. Adorava o irmão. Ele sempre teve alguma relação com a música? Maria Eugênia:- Sempre. Naquele tempo ele tinha um gravador de fitas de rolo e gostava muito de ouvir baião e música cubana. Dizia que baião era igual ao ritmo de Elvis Presley. Dizia que Luís Gonzaga e Elvis Presley eram muito iguais. Desde pequeno falava que um dia iria colocar sua mão no cimento, entre os artistas de Hollywood, na Calçada da Fama. Com doze ou treze anos já fazia shows no interior da Bahia. Ia de ônibus comum, ele mais os irmãos Thildo Gama e Décio. Cantavam também em um programa de calouro lá em Salvador, mas o apresentador meteu o gongo neles. Como a senhora reagiu ao perceber que seu filho seria um artista? Maria Eugênia:- Era totalmente contra, Ave Maria! Meu Deus! Quem é que queria que um filho fosse artista? Naquela época, artista não tinha o menos valor. Eram boêmios e boas-vidas. Batalhei um bocado para que ele não fosse artista, eu e o pai, Raul Varella Seixas. Queria que ele fosse diplomata. Raul tinha muito jeito para isso, pois era educado, delicado, sabia falar inglês. Daria um diplomata de primeira. O consulado americano era perto de casa e ele não saía de lá, conviveu com americanos direto, a vida toda. Tinha paixão por eles. Cheguei até a mandar falar com o Itamarati, mas ele não aceitava, não. Dava bem mesmo, cantando Maluco Beleza (risos). Mas o pai tinha uma ligação com a música, não? Maria Eugênia:- Tinha, gravou duas ou três músicas. Também lançou um livro de poesias e contos. Tocava acordeão em casa, mas não pensava em ser artista. Eles tocavam juntos? Maria Eugênia:- Tocavam, cantavam… tenho fitas gravadas com os dois tocando e cantando juntos. Raulzito também gravou três músicas do pai, minha Viola, Lá Vai o Meu Sol e tem outra, não sei o que lá do meu coração (Coração Partido), ando muito esquecida. O Raulzito era muito inteligente, as músicas que ele fazia dava como parceria aos amigos ou mulheres com quem vivia na ocasião. Fazia isso por causa do Imposto de Renda. Inclusive o Paulo Coelho, que só dava umas pinceladas nas músicas e hoje se diz autor de muitas. É conversa fiada. Não gosto de falar o nome dele, eu tenho minhas queixas e mágoas. Paulo Coelho enganou Raulzito desde essa época. Como assim? Maria Eugênia:- Paulo e a mulher dele faziam panfletos contra os militares e aproveitavam os shows de Raul para distribuir. Meu filho precisou ir correndo da casa dele para a casa de minha irmã Maria Angélica para se esconder de madrugada porque a Polícia Federal estava atrás dele. Em uma ocasião, Raulzito chegou com as costas todas marcadas, sujas de sangue. Eu não deixei ninguém ver meu filho assim, não. Falei para ele entrar no banheiro e ficar de cueca e lavei suas costas e coloquei remédio. Mas ele diz que não poderia demorar muito, porque tinha de se vestir e viajar. Paulo Coelho foi quem buscou Raulzito para levar ao aeroporto, pois os militares mandaram ele para fora, com o visto de ida sem volta. Raul passou um ano nos Estados Unidos. O pai de Edith, sua primeira mulher, colocou um detetive para procurá-lo, ninguém sabia onde estava, porque não tinha permissão de se comunicar com o Brasil, os militares eram fogo. ENTÃO BORA RAULZIAR? UM GRANDE ABRAÇO, CANAL:RAULZIAR! INSCREVA-SE : / @raulziar-raridadesdobaudor3217