У нас вы можете посмотреть бесплатно Campina Grande-PB, bairro das Malvinas. или скачать в максимальном доступном качестве, видео которое было загружено на ютуб. Для загрузки выберите вариант из формы ниже:
Если кнопки скачивания не
загрузились
НАЖМИТЕ ЗДЕСЬ или обновите страницу
Если возникают проблемы со скачиванием видео, пожалуйста напишите в поддержку по адресу внизу
страницы.
Спасибо за использование сервиса ClipSaver.ru
Seja membro deste canal e ganhe benefícios: / @alexandrexxhb https://instagram.com/alexandrexxhb?i... https://www.facebook.com/profile.php?... ================================ Iniciado com invasão, Malvinas é o maior bairro de Campina Grande Segundo o Censo 2010 do IBGE, Malvinas tem 38.713 moradores. Bairro começou na década de 1980 com invasão de conjunto habitacional. Do G1 PB Resistência. Se há uma palavra que resuma a história do bairro das Malvinas, em Campina Grande, essa se enquadra perfeitamente. O bairro mais populoso da cidade (segundo o censo do IBGE, em 2010 eram 38.713 moradores) tem uma história marcada por invasão, lutas e conquistas. E o que antes era tido por muitos como um local inóspito e distante, hoje é motivo de orgulho para os milhares de moradores do bairro. Entre eles, está a restauradora de móveis antigos, Maria José Arruda, mais conhecida como dona Zezé, que mora no bairro há 17 anos. Hoje com 60 anos, dona Zezé diz não se arrepender de ter saído de uma metrópole (na época ela morava em Recife) e ir morar em um bairro ainda em construção, atitude que não tinha a aprovação nem de seus familiares. “Eu digo que quando eu cheguei aqui, foi para morar no fim do mundo. Porque eu vim de Recife, meus meninos eram solteiros e quase não quiseram vir. Hoje, as Malvinas é começo da cidade. Eu mostro para eles que aqui é porta de entrada para quem vem do Sertão, por exemplo. Campina Grande cresceu muito e o bairro das Malvinas acompanhou esse crescimento”, afirma. O avanço das Malvinas é tanto, que há até quem defenda que o local poderia se emancipar e se tornar uma cidade independente. Dona Zezé engrossa o coro. “Se aqui fosse uma cidade, viveria tranquilamente sem vínculo com Campina Grande. As Malvinas sobreviveria. Tudo tem aqui. Só sai do bairro quem quiser. Aqui só está faltando um shopping, que vai ser construído agora. Mas aqui tem tudo. Está crescendo, porque tem espaço para crescer", comemora. E a paixão de Dona Zezé pelo bairro que a acolheu vai além das ruas e comércio. “Eu me inspiro em Jesus porque quando ele olhou para as coisas, ele não olhou como estava, mas como poderia ficar. Então você vê isso aqui [móveis antigos esperando restauração] assim, eu não vejo assim não. Mas eu sempre gostei das coisas que ninguém dava valor", explica. Início de lutas e conquistas Apesar do encanto de Dona Zezé e toda a evolução do bairro das Malvinas, nem sempre tudo foi como hoje. Tudo começou no início da década de 1980, no que na época era o conjunto habitacional Álvaro Gaudêncio. O local ficou pronto no início de 1983, mas não tinha nenhuma infra-estrutura, o que fez com o que o governador da época, Wilson Braga, não fizesse a entrega das casas. Sabendo das casas vazias, pessoas que não tinham onde morar decidiram ocupá-las, como conta a historiadora e professora da Universidade Federal de Campina Grande, Keila Queiroz. “Naquela área, os gestores ficaram prorrogando isso [a entrega das casas] e aí as pessoas que não tinham onde morar, ficaram sabendo dessas casas desocupadas e ocuparam a área. Eles não aceitam o termo invasão”, explicou a professora. É neste momento em que a resistência se tornou marcante no início da trajetória das Malvinas. Após a ocupação, o governador Wilson Braga ordenou a montagem de um cerco policial no conjunto para evitar que as pessoas saíssem ou entrassem no local, o que causou revolta e mobilizou a luta dos então moradores. A historiadora também destaca que a liderança deste grupo era muito feminina e que os morarados tiveram que enfrentar o cerco no escuro, sem água, em condições muito difíceis. "É realmente uma experiência bem de empoderamento das pessoas excluídas na cidade. Foi uma guerra, foram muitas passeatas. Chegaram a ir até Brasília para que eles não tivessem que pagar a prestação da casa - e conseguiram. Tudo eles conseguiram com muita luta. Conseguiram escolas, toda infra-estrutura, então é uma história que realmente encoraja”, explica a professora. Nome de guerra E toda essa batalha foi determinante até na mudança do nome do bairro. O que antes se chamava Conjunto Habitacional Álvaro Gaudêncio, passou a se chamar bairro das Malvinas. O motivo da escolha foi exatamente o confronto que, pouco menos de um anos antes, tinha acontecido na Ilha homônima ao bairro. Entre abril e junho de 1982, o Reino Unido e a Argentina travaram uma batalha pela soberania do arquipélago. Se para os argentinos essa batalha não foi tão boa, não se pode dizer o mesmo dos ocupantes do extinto Conjunto Habitacional Álvaro Gaudêncio. O que antes começou com uma luta pelo direito à moradia, tornou-se um bairro com inúmeras escolas, creches, hospitais particulares e públicos, supermercados, lojas, Detran e, principalmente, moradores apaixonados pelo bairro. Fonte G1 PB