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PEQUENOS FILMES GRANDES DIRETORES Os primeiros curtas de consagrados realizadores. #11 – GLAUBER ROCHA Filme: “PÁTIO” (12 min, 1959) Sinopse Num terraço de azulejos em forma de xadrez, um homem e uma mulher se movimentam rastejando sobre o pátio. O casal compõe um jogo de tabuleiro que se desenvolve por formas e gestos. Seus movimentos evoluem silenciosa e lentamente: tocam-se, rolam no chão, aproximam-se e se afastam. Ambos tentam se comunicar, no entanto, não se falam e os únicos sons ouvidos são vozes e sons estranhos que parecem indicar que algo está para acontecer. Notas Primeiro trabalho de direção de Glauber Rocha, realizado aos 20 anos de idade, quando cursava a Faculdade de Direito na Universidade Federal da Bahia, que abandonou para tentar uma carreira na imprensa como crítico de cinema. Definido pelo próprio realizador como “experimental”, o curta-metragem é fortemente influenciado pelo concretismo, e de modo especial pelo formalismo das imagens e as teorias de montagem da vanguarda soviética, presentes nos filmes de Dziga Vertov e Sergei Eisenstein, duas paixões de Glauber nos tempos de cinefilia e militância estudantil. O curta é estrelado por Solon Barreto e Helena Ignez, então colega de faculdade de Glauber e futura esposa do realizador. “Pátio” foi a primeira experiência cinematográfica de Helena Ignez, que viria a se transformar na atriz ícone do Cinema Marginal brasileiro nos anos 60 e 70. O cenário das filmagens foi a casa de um milionário baiano. A produção foi financiada por Lúcia Rocha (mãe de Glauber), que vendeu parte de uma propriedade para comprar a câmera e os rolos de filme, e também por Helena Ignez, que utilizou o dinheiro de um prêmio que acabara de ganhar no concurso de beleza “Glamour Girl”. Na trilha sonora é utilizada a “Sinfonia para um Homem Só”, de Pierre Henry e Pierre Schaeffer, pioneiros da música concreta. Concebida a partir de sons e ruídos pré-gravados, a música concreta é considerada precursora do 'sampling'. O contraste e as dualidades estão presentes em todo o filme: preto x branco; natureza x concreto; sons x silêncio; mar x terra; homem x mulher. Os movimentos dos personagens pelo “campo de batalha” representam opostos que se reprimem e se complementam. O círculo da vida representado pelas forças fundamentais que se encontram em todas as coisas: o Yin e o Yang. “Pátio”, em certa medida, destoa das temáticas sociais e forte raízes populares do restante da filmografia de Glauber Rocha, apesar de já revelar características que marcariam sua carreira: hermetismo, simbolismo e alegoria. O curta mostra a ousadia temática e o domínio cinematográfico de um jovem realizador em formação, que breve seria responsável por uma das mais importantes revoluções no cinema brasileiro.