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Desde o início do mês, Silmara, Regina, Daniela, Rosemeire e Maria podem ser vistas trabalhando no Cemitério da Consolação, na Vila Haro, Zona Leste de Sorocaba. Estas cinco mulheres foram aprovadas em processo seletivo da Prefeitura para exercer o cargo de agente sanitário nos quatro cemitérios municipais -- não só no Consolação, mas também no Saudade, Santo Antônio e Aparecidinha -- elas ficarão conhecidas pela população como as primeiras coveiras de toda a história da cidade. Sim, é isso mesmo, coveiras. Afinal, elas desempenharão funções típicas da profissão: farão sepultamentos e exumações, além de cuidar da manutenção e conservação dos cemitérios municipais de Sorocaba. "É um trabalho como qualquer outro, estou muito animada. Além disso, contamos com todo o apoio dos funcionários mais antigos do cemitério", conta Silmara de Camargo, 36 anos, uma das cinco mulheres que estão sendo treinadas para o trabalho. Elas ainda estão em fase de treinamento, mas já estão executando as tarefas no Consolação como qualquer outro homem. "Os funcionários mais antigos do cemitério estão passando orientações e as ensinando a fazer os serviços. Depois que estiverem aptas, o que deve ocorrer no início de outubro, elas serão distribuídas e trabalharão nos quatro cemitérios municipais da cidade", diz Santino José Estanislau, da Seção de Administração de Cemitérios da Prefeitura de Sorocaba, subordinada à Secretaria de Obras e Infraestrutura Urbana (Seobe). De acordo com Santino, dentro de um mês, mais duas mulheres e um homem, também aprovados em processo seletivo, devem completar o quadro de novos funcionários dos quatro cemitérios municipais da cidade. Medo? De trabalhar, nunca! Foi a irmã de Silmara, que é guarda civil municipal, a responsável pela nova profissão dela. "Minha irmã me avisou sobre o concurso público que contrataria agentes sanitários para trabalhar nos cemitérios. Eu achei a função interessante e resolvi tentar", lembra. E deu certo. Silmara, que antes trabalhava como empregada doméstica, foi aprovada no processo seletivo e, desde o início do mês, já está pegando no batente no Cemitério da Consolação. "A ajuda dos funcionários mais antigos está sendo fundamental. Em cerca de quinze dias de trabalho já fiz uma exumação e alguns sepultamentos", conta. Regina Ferreira, 26, também está fazendo o treinamento. "Todo mundo precisa trabalhar para pagar as contas. Este é um trabalho como outro qualquer". Se ela ficou com medo em trabalhar nos cemitérios por causa de todas as lendas e histórias que o povo conta sobre eles, Regina é direta: "Eu não tenho medo de trabalhar", diz. Silmara concorda. "Nunca senti medo trabalhando no cemitério", garante. "Eu achei que sentiria algo estranho quando fizesse uma exumação, mas, na verdade, o que mais mexeu comigo foi o sepultamento, devido à emoção dos amigos e familiares", confessa Silmara, deixando à tona a sensibilidade, tão peculiar às mulheres.