Linha Direta 22/07/2004 - Caso 1: Com a cachorra - Caso 2: Banal e fatal скачать в хорошем качестве

Linha Direta 22/07/2004 - Caso 1: Com a cachorra - Caso 2: Banal e fatal

Programa do dia 22/07/2004 Caso 1 Jovem pecuarista mata representante comercial com um tiro. O crime aconteceu no dia 24 de abril de 2003 em Feira de Santana, Bahia. A vítima e o acusado eram de times rivais no bairro onde residiam. Não conversavam. Ninguém queria jogar com o pecuarista: ele era violento, desleal e não aceitava perder. Por causa desse comportamento, sempre ficava na reserva. Para se vingar, ele esperava o início das partidas. Depois, entrava com um carro em campo e ficava dando cavalo de pau, ameaçando atropelar os jogadores. Outras vezes, ele soltava sua cachorra da raça Pitbull durante os jogos. Muito agressiva, a cadela corria atrás dos jogadores que tinham subir em árvores e telhados das casas para não serem atacados. Vítima e acusado trocaram socos e pontapés após uma partida, um ano antes do crime. O pecuarista apanhou e prometeu vingar-se. Quando o desentendimento já parecia superado, o pecuarista cumpriu sua promessa: ele emboscou o carro em que a vítima e um primo viajavam para Salvador e atirou contra os dois. O representante comercial morreu no hospital. O primo foi baleado, mas sobreviveu. Caso 2 O caso aconteceu na cidade de Codó, a cerca de 300 quilômetros de São Luís, no Maranhão. Na véspera do Natal de 2001, o soldado Marcos Trindade, da PM do Maranhão, tentou sacar um dinheiro na lotérica de José de Ribamar de Souza Lima, o seu Riba. Porém, o sistema saiu do ar e a operação não pôde ser concluída. Inconformado, o policial insulta seu Riba. Os dois discutem e acabam brigando. O irmão do soldado, o vigilante Gleydson, que aguardava no carro, ao ver a confusão pega o revólver do PM no porta-luvas e corre para a loteria. Seu Riba também apanha sua arma no escritório da lotérica e acontece um tremendo tiroteio. Na troca de tiros, o soldado Trindade é atingido na cabeça e morre no interior da loja. Seu Riba foi preso e tanto o seu revólver, quanto o do vigilante Gleydson foram apreendidos para exame de balística. Alegando legítima defesa e levantando dúvidas sobre o autor do disparo que vitimou o soldado, seu Riba é posto em liberdade, para aguardar o andamento do processo. Entretanto, nove meses depois, em agosto de 2002, Gleydson e dois policiais militares amigos do soldado morto decidem se vingar e contratam um matador profissional que executa seu Riba, com três tiros. Passados alguns dias, sai o resultado do exame das armas, revelando que o tiro que matou o soldado não saiu do revólver de seu Riba.