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História da Repintura Automotiva A repintura automotiva, também conhecida como repintura ou pintura de reparo, tem sua origem diretamente ligada à evolução da indústria automobilística e da pintura industrial. Sua história é marcada pela busca constante por brilho, durabilidade e eficiência — acompanhando as transformações tecnológicas e estéticas dos veículos ao longo do tempo. Nos primeiros anos do século XX, quando os automóveis começaram a ser produzidos em escala, os processos de pintura ainda eram rudimentares. A aplicação era feita com pincéis e rolos, utilizando tintas à base de óleo, semelhantes às usadas em construções. Cada carro podia levar semanas para ser pintado e secar completamente. O acabamento era irregular e pouco resistente, e qualquer retoque ou repintura exigia praticamente refazer todo o processo. A virada começou com Henry Ford, que revolucionou a produção em série com o Modelo T em 1908. Para acompanhar o ritmo das linhas de montagem, era necessário um método de pintura mais rápido. Surgiram então as tintas nitrocelulósicas, também conhecidas como lacquers, que secavam por evaporação de solvente e podiam ser aplicadas por pistola — tecnologia introduzida por volta de 1924. Esse avanço reduziu drasticamente o tempo de pintura e abriu caminho para os primeiros serviços de repintura automotiva profissional, já que os retoques se tornaram mais viáveis e o acabamento mais uniforme. Durante as décadas de 1930 e 1940, com a popularização dos automóveis, a repintura passou a ter papel importante em colisões e restaurações. O desenvolvimento das tintas alquídicas (esmaltes sintéticos) trouxe mais durabilidade e brilho. Porém, o processo ainda era lento, exigindo longos períodos de secagem ao ar. Nessa época, o trabalho era altamente artesanal, feito por funileiros e pintores que misturavam manualmente pigmentos e solventes. O grande salto técnico ocorreu nos anos 1950 e 1960, com o surgimento das tintas acrílicas e poliuretânicas, que proporcionavam secagem mais rápida e resistência superior aos raios solares e agentes químicos. A repintura automotiva tornou-se uma especialidade dentro das oficinas, e o profissional começou a ser reconhecido pelo acabamento e habilidade com a pistola de pintura. Nos anos 1970 e 1980, com a expansão da indústria automobilística e das seguradoras, o setor de funilaria e pintura ganhou estrutura profissional. As cabines de pintura com controle de temperatura e ventilação começaram a ser adotadas, garantindo um ambiente limpo e seguro, livre de partículas e contaminações. Paralelamente, a preocupação ambiental iniciou uma transição: as tintas à base de solvente começaram a dar lugar às tintas à base d’água, reduzindo a emissão de compostos orgânicos voláteis (COVs). Nos anos 1990 e 2000, a tecnologia da repintura automotiva avançou para um novo patamar. Sistemas de pintura bicamada (base + verniz) e tricamada (perolizadas e especiais) se popularizaram, acompanhando as cores complexas usadas pelas montadoras. As marcas passaram a investir em sistemas completos de repintura, com catálogos de cores computadorizados, espectrofotômetros e processos padronizados, garantindo precisão e produtividade nas oficinas. Hoje, a repintura automotiva é uma fusão entre ciência, arte e tecnologia. O setor incorporou sistemas de secagem por infravermelho, pistolas de alto desempenho (HVLP, RP e LE-LP), filtros de ar de alta eficiência e produtos ecologicamente corretos. A digitalização permite medir e reproduzir cores com extrema precisão, e as oficinas modernas operam com foco em agilidade, economia e sustentabilidade. Mais do que restaurar a estética de um veículo, a repintura automotiva se tornou um símbolo de valorização, cuidado e identidade. O trabalho do pintor automotivo, antes visto como um ofício manual, hoje é reconhecido como profissão técnica de alta especialização, essencial para o pós-venda e para a preservação do patrimônio automotivo. Da tinta aplicada a pincel nos anos 1900 às cabines pressurizadas e sistemas digitais do século XXI, a história da repintura automotiva reflete o avanço da engenharia, da química e da paixão pelo automóvel. É uma trajetória de evolução constante — e de mãos habilidosas que transformam metal e tinta em arte sobre rodas.