У нас вы можете посмотреть бесплатно DOC Íuquery – as histórias submersas de Mairiporã или скачать в максимальном доступном качестве, видео которое было загружено на ютуб. Для загрузки выберите вариант из формы ниже:
Если кнопки скачивания не
загрузились
НАЖМИТЕ ЗДЕСЬ или обновите страницу
Если возникают проблемы со скачиванием видео, пожалуйста напишите в поддержку по адресу внизу
страницы.
Спасибо за использование сервиса ClipSaver.ru
Doc Íuquery - as histórias submersas de Mairiporã Quem consegue ouvir lembranças do coração? O badalar dos sinos, a alegria das crianças, quem consegue ouvir o silêncio? Quais são os marcos sonoros que tratam da memória de uma cidade, de duas ou mais? Quais são as marcas de um Rio e de sua potência natural, sua geografia? Quem se lembra do Rio Juquery antes do Engenheiro Paiva Castro? Quem se lembra daquele rio que o homem fez submergir um vale em troca de uma represa? O Rio Juquery nasce aos pés da Serra Vermelha, no bairro do Mascate Grande, em Nazaré Paulista, passa pelos municípios de Nazaré Paulista, Mairiporã, Franco da Rocha, Caieiras, São Paulo, Cajamar, Santana de Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus, onde desagua no Rio Tietê. O Rio Juquery leva este nome pois em suas margens brota a planta juquerí, do tupi antigo íukerí, planta dormideira – referência dos índios para um lugar bom de se dormir. De acordo com Humberto do Lago Muller, “a planta em si é aquela Maria Dormideira. É uma planta característica, única. Os índios utilizavam o sal dela, faziam receita, um alimento mesmo. Hoje eu acredito que ninguém se utilize dela como alimento, mas acho até que pudesse ser. Mas ninguém estuda mais essas coisas. Nós só ouvimos as histórias, a parte científica sumiu. E mesmo as histórias, a gente não ouve, a gente só ouve se vai atrás” DOC Íuquery documentará a história de Mairiporã que foi submersa ao longo da inundação da Represa Paiva Castro durante a década de 60 e 70. Através de imagens, causos, lendas, e sobretudo, sobre o que significa a palavra Juquery – nome original da cidade, iremos viajar no tempo e recontar o que havia no Vale do Juquery, nas margens do Rio, suas fábricas, olarias, a cultura tradicional caipira. A Vila Juqueri era imensa, formada pelos atuais municípios de Mairiporã, Franco da Rocha, Caieiras e Francisco Morato. Mas 1948, depois de muito sofrer com o estigma do Complexo Hospitalar Juquery, os habitantes locais pediram uma mudança de nome da cidade. Assim, nasceu o nome Mairiporã. Doc Iukerý irá atrás P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E M A I R I P O R Ã Estado de São Paulo “Recursos disponibilizados pelo Governo federal por meio da Lei nº 14.017 de 29 de junho de 2020”. “Recursos disponibilizados pelo Governo Federal por meio da Lei nº 14.017 de 29 de junho de 2020”. das histórias que não ouvimos mais. Através de seis depoimentos, com personalidades, professores e filhos de ativistas culturais e trabalhadores já falecidos, traremos luz a memória de uma cidade que foi submersa pelas águas do Rio Juquery. Em Mairiporã havia um Vale da Música por onde passava o Rio Juquery. A água represada calou a cidade. O que antes era preservado como um recanto natural, foi manipulado pela ação humana - como define uma expressão criada recentemente justamente para descrever o fenômeno da interferência do Homem no ambiente a sua volta – o meio antrópico. Vivemos uma época antropocena, toda voltada para a necessidade do ser humano. Hoje em dia, o Rio Juquery se transforma radicalmente quando chega no centro de Mairiporã, virando a Represa do Juqueri (ou Paiva Castro) que abastece boa parte da região da Grande São Paulo. As águas seguem limpas até Franco da Rocha, depois de lá, já se tornam bastante poluídas. Mudanças drásticas no ambiente aconteceram desde a criação desta represa, mas poucas pessoas se dão conta do ocorrido. Doc Íuquery pretende tratar da palavra íuquery – Juquerí - a planta, o rio, o vale, a vila, o complexo, o parque. Juquery está por toda parte, mas em Mairiporã quase ninguém sabe. Este documentário irá tratar desta palavra, cuidando para ressignificar e valorizar a memória do que foi submerso, através de um vídeo documental com depoimentos e imagens de quem ama Mairiporã.