У нас вы можете посмотреть бесплатно Mosteiro de Santa Maria das Júnias, a ruína encantada - Portugal или скачать в максимальном доступном качестве, видео которое было загружено на ютуб. Для загрузки выберите вариант из формы ниже:
Если кнопки скачивания не
загрузились
НАЖМИТЕ ЗДЕСЬ или обновите страницу
Если возникают проблемы со скачиванием видео, пожалуйста напишите в поддержку по адресу внизу
страницы.
Спасибо за использование сервиса ClipSaver.ru
O Mosteiro de Santa Maria das Júnias está classificado como Monumento Nacional desde 1950, pertence á freguesia de Pitões das Júnias, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, o local enquadra-se na Área Protegida do Parque Nacional da Peneda-Gerês, um verdadeiro paraíso natural. Este mosteiro remonta a um antigo eremitério pré-românico, fundado no século IX, cuja implantação obedeceu a critérios de isolamento, junto de uma antiga estrada romana, percorrida por viajantes e peregrinos a caminho de Santiago de Compostela. Encontra-se num vale estreito, e de difícil acesso, longe dos lugares habitados, inscrito em um grandioso fundo paisagístico. A comunidade monástica de Pitões das Júnias, deve ter sido sempre relativamente modesta, quer em número de monges, quer em termos de poder económico, o que se espelha no tamanho das instalações construídas em torno do claustro. Para além da pastorícia, os monges deveriam também dedicar-se ao apoio dos peregrinos que, vindos de Chaves e de Montalegre, optassem por seguir o caminho secundário do Barroso antes de atingirem a Galiza, em direção a Santiago de Compostela por Santa Comba de Bande e por São Miguel de Celanova. Ainda que esporádico, este apoio traduzir-se-ia em algumas esmolas e dádivas à comunidade. É difícil imaginar a vida monástica neste lugar ermo, desde o séc. IX. A incorporação na Ordem de Cister que ocorreu no séc. XIII, não se sabendo ao certo se a Casa-mãe seria Santa Maria do Bouro ou o Mosteiro de Santa Maria de Oseira, situado na Galiza, cujo brasão se vê no portal de acesso às dependências monásticas. O que resta do conjunto situa-se junto da pequena Ribeira de Campesinho, num vale encaixado e pedregoso. Em contraste com outros cenóbios do Norte de Portugal, que no geral são possuidores de produtivos coutos, esta primeira comunidade de monges das Júnias, dependia de uma vida relativamente pobre, dedicada á pastorícia e alguma agricultura de subsistência, facto que acentuou o seu carácter humilde e ascético. O atual mosteiro e seu templo anexo foram erguidos durante a primeira metade do século XII, antes mesmo da fundação da nacionalidade. Era então ocupado por monges da Ordem de São Bento. Em meados do século XIII, o mosteiro passou a seguir a regra da Ordem de Cister. Ao longo dos séculos, o mosteiro foi enriquecendo com a obtenção de terras na região do Barroso e na Galiza. No início do século XIV, conheceu obras de manutenção e melhoramento em que se destaca a construção do claustro e a ampliação da capela-mor. Já no início da Idade Moderna, foram realizadas obras de elevação de algumas dependências do mosteiro e da capela-mor do templo, entretanto destruídas pelo assoreamento provocado pelo ribeiro que corre junto à cabeceira do mesmo. Na primeira metade do século XVIII, a igreja foi restaurada, a nível do madeiramento e do lajeamento, e redecorada com retábulos em talha dourada. A partir de meados desse século, entretanto, começou a entrar em decadência e acabou por perder seus monges e rendimentos. Com a extinção das casas religiosas masculinas (1834) o seu último monge passou a exercer a função de pároco de Pitões. Na segunda metade do século XIX, um devastador incêndio levou à ruína de muitas das dependências do convento. As divisões do cenóbio, em grande parte desmoronadas, compreendem dois corpos: o primeiro, paralelo ao riacho, era o dormitório dos monges; o segundo, que se encontra perpendicular ao primeiro, era onde se localizava a cozinha, que ainda mantém a sua chaminé piramidal. Do antigo claustro românico só se conservam três arcos da galeria encostada à igreja, arcos esses de volta perfeita, assentam em capitéis com decoração fitomórfica.