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Mulheres se subjetivam, no Brasil, pelo dispositivo amoroso, o que implica em dizer que se subjetivam na relação consigo mesmas, mediada pelo olhar de alguém que as escolha, ame ou deseje. A metáfora criada para exemplificar o dispositivo amoroso é a da prateleira do amor, a qual é mediada nos dias atuais por um ideal estético que é branco (racista), louro, magro (lipofóbico) e jovem (etarista). Quanto mais distante desse ideal, pior o "lugar" ocupado por essa mulher na prateleira e maiores as chances de ela ser vista apenas pelo prisma da objetificação sexual. Ou seja, ela serve para o sexo, mas não seria digna, no olhar masculino, para ser escolhida como parceira amorosa, a ser assumida para um romance. Esse preterimento afetivo é configurado, pela própria cultura, em homens brancos e negros. A prateleira cria também uma profunda rivalidade entre as mulheres, as quais se esforçam por se fazer escolher. Quem lucra com o dispositivo amoroso são os homens, os quais são eleitos como avaliadores físico e moral das mulheres. E mais, eles não precisam se esforçar nem para conseguirem uma relação amorosa, nem para mantê-la. Isso seria uma tarefa "natural" das mulheres (na verdade, interpelada culturalmente nelas). Levando em consideração esse panorama, a pergunta é: será que nas mulheres são mais ciumentas que os homens? Como elas vivenciam os ciúmes que sentem de seus parceiros, bem como o que despertam/recebem neles/deles? Qual a relação entre os processos de subjetivação das mulheres no dispositivo amoroso e os ciúmes? Esse é o tema dessa live, com a professora Valeska Zanello e tendo como convidada especial, a psicóloga e doutoranda em Psicologia, Maísa Guimarães!