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COMO EMILINHA BORBA MORREU?

Como Emilinha Borba morreu? Emilinha Borba foi uma figura icônica na música e no rádio, especialmente durante a Era de Ouro do Rádio. Conhecida como a "Rainha do Rádio", ela conquistou o público com sua voz potente e carisma, popularizando diversos gêneros musicais, como samba, bolero, baião e marchinhas. Emilinha foi uma das artistas mais premiadas de sua época, recebendo inúmeros títulos e troféus ao longo de sua carreira. Emília Savana da Silva Borba, mais conhecida como Emilinha Borba, nasceu em 31 de agosto de 1923, no bairro da Mangueira, no Rio de Janeiro. Ela era filha de Eugênio Jordão Borba e Edith da Silva Borba. Desde cedo, Emilinha demonstrou um talento natural para a música, algo que se tornaria evidente ao longo de sua infância. Sua família era bastante numerosa, além dela seus aconteceu, Marlene se tornou a rainha do Rádio daquele ano. Emilinha só alcançaria o título de rainha do Rádio em 1953, ganhando apenas com a ajuda do apoio popular. Emilinha Borba consolidou seu sucesso com uma série de músicas, que se tornaram clássicos do repertório brasileiro. Em 1951, ela lançou "Tomara que Chova", uma marchinha que se tornou um hino dos carnavais. Em 1954, Emilinha gravou "Aí Vem a Marinha", uma canção que celebrava a Marinha do Brasil e que se tornou muito popular. Sua carreira esteve muito ligada à marinha, e ao longo dos anos, ela interpretou várias canções que exaltavam a marinha brasileira. Emilinha participava de diversos eventos e homenagens promovidos pela instituição , e chegou a ser agraciada com o título de "Favorita Permanente da Marinha", reforçando ainda mais essa conexão especial. Entre suas interpretações sobre a Marinha estavam as músicas "Aí Vem a Marinha" e "Cisne Branco". Essas músicas não apenas celebravam a instituição, mas também se tornaram hinos populares. Com o decorrer dos anos, Emilinha Borba foi aos poucos perdendo espaço nas rádios, principalmente por problemas de saúde que prejudicaram muito sua carreira no final da década de 60. Em 1968, Emilinha esteve inativa por problemas de saúde. Ela teve edema nas cordas vocais e, após três cirurgias e um longo tratamento para reeducar a voz, voltou a cantar. Nos próximos anos o cenário musical brasileiro, começou a mudar de forma rápida, novos estilos musicais estavam fazendo sucesso, e seu prestígio com as novas gerações ia diminuindo com o passar dos anos. Mesmo assim seu público fiel, nunca deixou de comparecer em seus shows, nos mais variados teatros do Brasil. Em suas últimas décadas, ela ficou 22 anos sem gravar um álbum novo, voltando apenas em 2003, quando lançou o álbum intitulado "Emilinha Pinta e Borba", com participações de diversos cantores como Cauby Peixoto, Marlene, Ney Matogrosso, entre outros. Para divulgar o CD, a cantora utilizou uma estratégia de realizar a venda de forma popular, onde ela mesma saía para as ruas para fazer a venda direta com o público. Um ano após o lançamento de seu último trabalho, Emilinha vai começar a sofrer de graves problemas de saúde. Em 2004, ela sofre uma queda dentro de sua casa, rapidamente ela é levada para o Hospital São Lucas, em Copacabana, com duas fraturas no ombro e no braço direitos. Ela precisou passar por uma cirurgia. Mesmo assim, Emilinha não deixou de realizar seus compromissos profissionais, e logo após a cirurgia a cantora, já estava realizando shows. Em junho de 2005, Emilinha sofre uma nova queda em seu apartamento em Copacabana, desta vez a queda foi mais forte, e a cantora já chegou no hospital com traumatismo craniano. Apesar da gravidade, ela consegue ter uma boa recuperação, porém sua família precisou manter cuidados redobrados com ela. Ela permaneceu os últimos meses, sendo cuidada por seus familiares, ficando em repouso em seu apartamento. Até que numa tarde enquanto estava em seu apartamento almoçando, Emilinha teve um infarto fulminante, vindo a morrer logo em seguida. Emilinha Borba, morreu no dia 3 de outubro de 2005, devido a um ataque cardíaco. Ela estava com 82 anos. Seu corpo foi velado na Câmara dos Vereadores no Rio de Janeiro, e sepultado no Cemitério do Caju. Emilinha Borba foi mais do que uma cantora: foi uma artista completa que dominou o rádio, encantou o público com sua voz e talento, e deixou um legado musical inestimável para a cultura brasileira. Sua memória e sua obra continuam a inspirar e emocionar, consagrando-a para sempre como a "Rainha do Rádio". E foi assim que Emilinha Borba morreu! Se você gostou deixe seu comentário e inscreva-se no canal!! Até o próximo víd