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Acompanhe comigo essa saga pelos caminhos de Mar de Espanha, conhecendo e registrando lugares históricos, museus, paisagens e surpresas... Foram 1.200 km percorridos em 4 dias de viagens e mais de 20 cidades visitadas! #minasgerais #vstrom650 #series Vamos começar por essa incrível praça o nosso voo por mar de espanha. Localizada em frente ao Santuário Nossa Senhora das Mercês, com grandes palmeira e, fontes e um paisagismo aprimorado é uma das praças mais belas que já vi pelo interior de Minas Gerais. Nas informações sobre a cidade de Mar de Espanha podemos afirmar que é uma pacata cidade mineira, localizada na Zona da Mata, próximo a Juiz de Fora. Sua População, segundo dados do último censo em 2022, é dei 12.721 pessoas Tem 172 anos de emancipação político-administrativa, mas os primórdios de seus registros históricos remontam ao início do século XIX. Após o ciclo do ouro, sucedeu outro importante ciclo econômico para o estado de Minas Gerais, o do Café! Neste período, às margens do Rio Paraíba do Sul, a paisagem foi sendo gradativamente modificada pelos extensos cafezais, sendo comum a doação de sesmarias, ou seja, grandes porções de terra onde eram plantadas as lavouras e erguidos imponentes complexos, sob os olhares atentos dos Barões do Café. Em Mar de Espanha, não foi diferente! Os irmãos Leite Ribeiro foram os primeiros a se aventurar e desbravar os chamados Sertões de Leste (região da Zona da Mata Mineira). Francisco Leite Ribeiro e Custódio Ferreira Leite tiveram grande destaque na história mardespanhense, sendo responsáveis por aberturas de caminhos e estradas, como a primeira ponte ligando o estado de Minas Gerais ao estado do Rio de Janeiro. Próximo a esse local, existia a Fazenda do Louriçal, adquirida por Francisco. Já Custódio, o Barão de Ayuruoca, foi um dos mais influentes cafeicultores da região, com acesso direto e facilitado à Coroa, e personagem fundamental para a história de Mar de Espanha. A atual cidade seu início em um pequeno arraial, o de Nossa Senhora das Mercês do Rio Cágado, conformado na Rua Nova (atualmente Rua Major Antônio Barbosa). Nesse local foi erguida, antes mesmo do ciclo do café, uma rancharia responsável por dar abrigo aos viajantes que rumavam até a Coroa. Anos mais tarde, nessa área já consolidada, tem-se notícias dos primeiros e modestos edifícios a conformarem a localidade, que pouco a pouco passaram a ocupar cada vez mais o interior do arraial, desenvolvendo-se, inclusive, às margens do Ribeirão de São João. Em 1840, após pedido de elevação do arraial à categoria de vila, o presidente da província manifesta posição contrária, por não haver, segundo ele, nem mesmo uma edificação capaz de abrigar uma Casa de Câmara e Cadeia, tamanha a precariedade do lugar. Tal fato acontece 11 anos depois, em 10 de setembro de 1851, momento no qual, por intermédio do Barão de Ayuruoca, possuidor de grande prestígio junto à Corte, ocorre a transferência da vila de São João Nepomuceno para o então arraial de Nossa Senhora das Mercês do Rio Cágado, com a denominação de vila do Mar de Espanha. Em 27 de junho de 1859, por fim, a vila é elevada à categoria de município, permanecendo com o mesmo nome. A vida dos mardespanhenses era movimentada pelo crescente número de habitantes e pelo desenvolvimento da economia cafeeira, em seus primórdios sustentada pela mão de obra escrava. Entretanto, em face das sucessivas leis que favoreciam a libertação desses cativos, aliadas à alforria de outros tantos, Dom Pedro II abre os portos brasileiros para a chegada do que seria a salvação da economia local: a imigração de europeus. Por volta de 1875, no sul do país, vê-se a chegada maciça de portugueses, espanhóis, alemães e italianos, sendo estes últimos os mais visados. Segundo o professor Julio Cezar Vanni, não é tarefa fácil precisar quando os primeiros imigrantes chegaram à Zona da Mata . Entretanto, ele pontua que, em 1878, a imigração ganhou força na região. Acredita-se fortemente que, nos sertões do Rio Cágado, até meados de 1930, 80% da população tenha sido constituída por italianos, sendo Mar de Espanha, ainda hoje, um município que acolhe uma grande quantidade de famílias descendentes desse processo inicial de imigração. O ciclo do café tornou o local rapidamente de urbanizado. Numa nova fase de desenvolvimento economico, foram achados depósitos de calcário, feldspato e caulim. Entretanto, após algumas décadas, o calcário tornou-se a principal extração, vendido como corretivo de solo. O nome da cidade originou-se da exclamação de um colono espanhol, ao olhar a confluência dos rios Piabanha e Paraibuna, numa tarde de enchente: “Parece mais um mar de espanha”.