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EXPOSIÇÃO PATENTE DE 23 DE MARÇO A 9 DE JUNHO DE 2024 Em duas décadas de apresentação, o trabalho artístico de Rui Macedo parece sublinhar um desafio comum: a objetualização da pintura mimética na aliança concreta com o espaço da arte e os procedimentos da sua legitimação. Na verdade, há uma aptidão para o real inscrita nos seus trabalhos de pintura, que os inscreve, por sua vez, na necessária dependência de um outro real: o da arquitetura. A via dessa inquirição, apesar da densidade assumida com a história da pintura, realiza-se antes de mais através de uma profunda conceptualização sobre as possibilidades contemporâneas do ato pictórico. Este terá assim de considerar o “aqui e agora” da experiência pós-minimalista, isto é, do objeto de arte (neste caso, a pintura) percecionado no espaço, transformando-o necessariamente numa proposta efémera, porque emerge não apenas do gesto da pintura, como da sua condição de lugar. Em Rui Macedo não há pintura sem espaço, nem espaço sem pintura. Com “Quodlibet”*, o projeto pensado para o Museu do Neo-Realismo, o artista assume, uma vez mais, esse jogo deliberado: reconverter a mimesis da pintura a favor da consciencialização espacial. Assumindo os pressupostos ditados pelo “white cube” do espaço expositivo, Rui Macedo procura lidar ainda com o desafio adicional imposto por uma outra idiossincrasia da galeria do Museu, o facto de nela deixar “entrar” a pequena Rua Almeida Garrett, que lhe fica adjacente, admitindo assim os condicionalismos das suas “pré-existências” estruturais, cromáticas, formais, de significado e memória, associadas à diversidade de construções desgastadas e envelhecidas dessa artéria de circulação na cidade. Essa consideração dos significados espaciais pré-existentes manifesta--se desde logo na medida em que o artista não realizou objetos autónomos que produzissem indiferença relativamente ao espaço, antes procurou responder à densidade afirmativa dessa condição com a proposta de um conjunto de pinturas que reinterpretam e certificam ao mesmo tempo uma realidade visual que é, antes de mais, física e presencial, verificável no próprio espaço da apresentação pictórica ou da sua instalação. O desafio central de “Quodlibet” consistirá por isso num diálogo de visualidade produzido, de modo inevitável, entre a pintura, o espaço de exposição e a sua envolvente exterior, a qual, pela sua forte presença proporcionada por uma ampla superfície vidrada, adquire um valor extraordinário na perceção do próprio espaço da arte, com este se confundindo em muitos aspetos, alguns deles insuspeitos, outros inesperados.