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Vaias e aplausos: Axé Music mudou com a ascensão evangélica?

Nos 40 anos da Axé Music, polêmicas religiosas estão em evidência no Carnaval de Salvador. Foliões se dividiram entre o apoio e as vaias a Claudia Leitte durante a abertura da folia, na última quinta-feira (27). Ela é evangélica, e trocou termos do Candomblé por nomes cristãos em músicas em apresentações anteriores. A Axé Music surgiu em 1985, com o álbum "Magia", de Luiz Caldas. A mistura de sonoridades afrobrasileiras, frevo, pop, rock e outros ritmos compôs o repertório da Axé. Desde que vídeos em que artistas evitam termos do Candomblé se tornaram virais, a discussão sobre as referências religiosas dominou a pauta no ano da comemoração de aniversário da Axé. De um lado, críticos enxergam uma tentativa de cantores convertidos ao cristianismo se afastar de matrizes religiosas afrobrasileiras que, segundo elas, foram fundamentais para a Axé Music Do outro, está quem negue qualquer ligação da Axé Music com religião. "A questão é como nossa música vai nos levar a esse lugar de compreensão do outro", afirma o compositor e professor da Universidade Federal Paulo Costa Lima. Neste vídeo, o CORREIO conversa com historiadores e músicos para te explicar o que a religiosidade tem a ver com a Axé Music e como o aumento da população evangélica pode provocar mudanças no cenário musical. Reportagem e roteiro: Fernanda Santana Narração e edição: Eduardo Bastos Pesquisa de imagens: Eduardo Bastos e Sora Maia Coordenação: Sora Maia #carnaval #axémusic #música #claudialeitte Capítulos 01:03 O uso do termo 'axé': religião ou deboche? 04:33 As sonoridades religiosas que impactaram a Axé Music 09:02 As mudanças nas letras Inscreva-se no nosso canal. Site: correio24horas.com.br Instagram: instagram.com/correio24horas Facebook: facebook.com/correio24horas TikTok: tiktok.com/@correio24horas