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A palavra de terreiro atravessa as páginas e ganha corpo literário no lançamento do livro Da Macega à Makaia: tramas de relação do falar negro de terreiro (Edições Mariposa, 2025), primeira obra de Pai Ricardo de Moura, coordenador da Associação de Resistência Cultural Afro-brasileira Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente (CCPJO) e mestre de saberes tradicionais. O lançamento aconteceu no dia 24 de outubro na Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 – Centro). O livro traduz em escrita a força da oralidade e do pensamento afroperiférico, transmitido por gerações nas comunidades de terreiro. A expressão que dá nome à obra — “da macega à makaia” — simboliza o percurso do conhecimento ancestral: o movimento de quem atravessa a mata densa (macega) para chegar à mata fértil (makaia), onde ideias e vozes circulam, se fortalecem e florescem. Com prefácio de Tiganá Santana e Makota Celinha, Da Macega à Makaia reúne entrevistas, reflexões e diálogos coletivos sobre saberes tradicionais, ancestralidade e resistência negra. O livro aborda a relação entre terreiro e universidade, as dinâmicas da diáspora africana na periferia e a transmissão de conhecimentos entre gerações — compondo um gesto de escrita que é, ao mesmo tempo, político, poético e espiritual. “Hoje, ocupar espaços de relevância e protagonismo literário é também uma forma de luta e de reparação histórica para os povos de matriz africana”, afirma Pai Ricardo de Moura. “Traduzir a oralidade cosmogônica para a escrita é manter viva a subjetividade e a potência dos nossos corpos e das nossas práticas, diminuindo o abismo entre comunidades negras e a sociedade convencional”, completa. O projeto foi desenvolvido de forma coletiva, com a participação da Matuta – Comunidade de Pesquisa em Terreiro, e contou com a coordenação de Nicole Faria Batista. A equipe é formada ainda por Bruni Fernandes (projeto gráfico e editoração), Michelle Araújo Pessoa e Gabriel Ricardo de Moura (pesquisa e produção), Lania Mara Silva, Ana Paula Santos e Alice Bicalho (revisão e capa). Mais que um registro escrito, Da Macega à Makaia é um convite à escuta, à cura e à celebração dos saberes de terreiro — um caminho aberto para que a palavra ancestral encontre novas vozes, e o conhecimento afro-diaspórico continue a ecoar, vivo, nas encruzilhadas da literatura e da vida. O Lançamento de “Da Macega à Makaia: tramas de relação do falar negro de terreiro”, do Pai Ricardo de Moura, é uma iniciativa da AML e tem apoio do Programa Rumos Itaú Cultural. SOBRE O AUTOR Pai Ricardo de Moura coordena a Associação de Resistência Cultural Afro-brasileira Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente (CCPJO), terreiro que atua há cerca de 80 anos no Buraco Quente, região da Pedreira Prado Lopes em Belo Horizonte – uma das mais tradicionais comunidades afroperiféricas da cidade. É herdeiro dos conhecimentos da matriz Angola-Bantu, transmitidos por seus pais, e exerce também o cargo de Rei Congo da Guarda de São Jorge de Nossa Senhora do Rosário, no Bairro Concórdia (BH). Desde 2016, é professor convidado da Formação Transversal em Saberes Tradicionais da UFMG, onde compartilha os fundamentos dos terreiros com estudantes e professores em um espaço de diálogo entre regimes de conhecimento. Também atua como consultor, palestrante e orientador em políticas públicas voltadas à cultura, religiosidade e direitos dos povos de terreiro. É co-líder do grupo de pesquisa inscrito no diretório do CNPQ “Matuta: comunidade de pesquisa em terreiro”. É autor do livro da “Da Macega à Makaia: tramas de relação do falar negro de terreiro” (2025) desenvolvido junto ao Programa Rumos Itaú Cultural.