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George Harrison o desprezava totalmente George Harrison, o Beatle que menos falava, o "irmão caçula" da banda, sempre guardou seus sentimentos com ciúme. Mas havia uma pessoa em particular por quem sua aversão era inegável, uma tensão que com o tempo se transformaria em algo muito mais profundo, quase beirando o ódio. Quem era essa figura que George Harrison chegou a detestar tanto? Para entendermos, precisamos voltar no tempo, à origem de um guerreiro. A história de George Harrison, o Beatle silencioso, é uma saga de sobrevivência e resiliência forjada em um dos momentos mais sombrios e difíceis da história moderna. Sua batalha começou antes mesmo que ele pudesse segurar uma guitarra, muito antes de se juntar a John e Paul para mudar o mundo. Seu nascimento, em 25 de fevereiro de 1943, foi um ato de desafio. A vida de George começou em uma humilde casa de dois quartos no número 12 da Arnold Grove, em Liverpool. Foi o epicentro de um drama pessoal que se desenrolava em meio a uma tragédia global: a Segunda Guerra Mundial. Sua chegada ao mundo coincidiu com a 78ª noite consecutiva de bombardeios na cidade. O medo era o ar que se respirava, as sirenes de alerta aéreo eram a trilha sonora diária e os cortes de eletricidade uma ameaça constante. Naquele lar, Harold e Louise Harrison se agarravam à sua vontade, sabendo que sua própria sobrevivência não estava garantida. A família Harrison vivia à beira do abismo financeiro. O pai, Harold, ganhava apenas cerca de três libras por semana como motorista de ônibus. Para esticar o orçamento, ele frequentemente caminhava quilômetros em vez de pagar sua própria passagem. Louise, a mãe, aceitava qualquer trabalho que pudesse encontrar, limpando escritórios à noite para ganhar algumas moedas. As refeições eram uma luta constante; com apenas 15 xelins por semana para se alimentar, luxos eram inexistentes e carne uma raridade. Houve noites em que os irmãos Harrison foram para a cama com o estômago vazio. Até os 16 anos, George dividiu a cama com seus irmãos, uma realidade que hoje parece inimaginável para uma estrela de seu calibre. Apesar da pobreza, o lar dos Harrison era cheio de calor e afeto. A mãe, Louise, era o farol de esperança. Seu amor e seu apoio eram incondicionais. Ela se sacrificava incansavelmente por seus filhos, especialmente por George e sua paixão pela música. Em um ato de devoção que ressoa com a força de uma melodia, ela chegou a penhorar seu anel de casamento para ajudar George a comprar um amplificador. Era uma aposta no futuro de seu filho, uma crença cega em seu talento, mesmo quando as finanças da família eram um desastre. O amor de George pela música nasceu um dia em 1955. Com apenas 12 anos, enquanto andava de bicicleta, ele ouviu a canção "Heartbreak Hotel" de Elvis Presley. Parou bruscamente, magnetizado pelo som da guitarra e pela voz. Algo se acendeu em seu interior, uma chama que nunca mais se apagaria. Ele chegou em casa e disse à mãe com a seriedade de um homem que precisava de uma guitarra mais do que de comida. Ela o ouviu. Sabia que ele falava sério. O custo de um sonho: sangue, suor e acordes A primeira guitarra de George, uma Eggman de tampo chato, custou à família 30 xelins, uma quantia enorme. Aos 14 anos, seus dedos sangraram enquanto ele se esforçava para dominar os acordes, mas a persistência de um futuro ícone era implacável. Ele praticava de 6 a 8 horas por dia, até que a dor se tornasse insignificante. A escola ficou em segundo plano. Seus professores notaram; sua mente estava completamente ocupada pela música, não pela história ou geometria. Seu destino se cruzou com o de Paul McCartney em um encontro casual. Paul o viu com a guitarra na mão no ônibus 86. George garantiu que podia tocar "Flightrock", uma peça difícil para a época. Pouco depois, ele fez um teste para o grupo de Paul, The Quarrymen. Embora faltassem apenas alguns meses para ele completar 15 anos, ele tocou "Raunchy" sem um único erro na frente de John Lennon. Embora Paul tenha defendido a entrada de George, Lennon o considerava muito jovem. Mas John não pôde ignorar o potencial evidente. Finalmente, ele cedeu. George, o membro mais jovem, se juntou à banda que estava destinada a mudar o mundo. Com uma perseverança inabalável, George havia escapado da pobreza para entrar na indústria musical. No entanto, os maiores desafios ainda estavam por vir, e estes não eram financeiros, mas pessoais. A diferença de idade, mesmo que fosse de apenas três anos, era um abismo aos olhos de John Lennon. George, o garoto, era tratado mais como um irmão caçula do que como um membro de pleno direito. Lennon era frequentemente mordaz e desdenhoso, descartando as ideias de George antes mesmo que ele pudesse terminá-las.