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Por: Rabino Dr. Betzal'el / Marco A primeira e mais importante distinção é que, no judaísmo, "HaSatan" não é um nome próprio, mas um título. O prefixo "Ha" é o artigo definido "O". Portanto, "HaSatan" significa "O Acusador" ou "O Adversário". Ele não é uma entidade autônoma que se rebelou, mas sim um anjo a serviço de D'us, com uma função específica. Pense nele não como um rei de um reino sombrio, mas como um "promotor" na corte celestial. Qual o Papel Dele no Plano de D'us? Dentro da teologia judaica, o papel de HaSatan é multifacetado, mas sempre subordinado à vontade Divina. O Acusador (Promotor): Sua principal função é apontar as falhas e os pecados da humanidade perante o Tribunal Celestial. Ele age como um promotor que testa a sinceridade e a retidão das pessoas. O exemplo clássico está no Livro de Jó (Iyov). HaSatan se apresenta diante de D'us junto com os outros anjos (Bnei Elohim) e questiona a integridade de Jó, sugerindo que sua fé só existe por causa de sua prosperidade. D'us, então, permite que HaSatan teste Jó, demonstrando que HaSatan não pode agir sem a permissão explícita de D'us. O Obstáculo (O Testador): Ele tem a função de criar obstáculos e tentações no caminho do ser humano. O objetivo não é a perdição pela perdição, mas sim fortalecer o livre-arbítrio. Ao resistir à tentação, o homem demonstra seu mérito e fortalece sua conexão com D'us. Nessa visão, HaSatan é uma ferramenta no plano divino para que as escolhas humanas tenham peso e significado real. Identificação com o Yetzer Hará (A Inclinação para o Mal): Muitos sábios, especialmente em correntes mais racionalistas como a de Maimônides (Rambam), identificam HaSatan não como um ser externo, mas como a personificação do Yetzer Hará – a inclinação inerente ao ser humano para o egoísmo e para se afastar dos mandamentos divinos. A batalha, portanto, não é cósmica, mas interna, dentro do coração de cada pessoa. O Talmud (Bava Batra 16a) chega a afirmar: "Ele [HaSatan] desce e seduz, sobe e acusa, e obtém permissão para tirar a alma". Isso unifica os papéis de tentador (Yetzer Hará), acusador (HaSatan) e até mesmo o Anjo da Morte (Malach HaMavet), mostrando-os como diferentes facetas de um mesmo agente divino. Ele é Inimigo de D'us? Absolutamente não. Este é o ponto crucial que diferencia a visão judaica da visão dualista presente em outras religiões. O Judaísmo é estritamente monoteísta. D'us é Um e Único, e não há poder que se oponha a Ele. A ideia de uma guerra no céu ou de um anjo caído que governa um reino independente é completamente estranha ao pensamento judaico tradicional. HaSatan é um anjo, uma criação de D'us, e como todos os anjos, ele não possui livre-arbítrio para se rebelar. Ele cumpre a função que lhe foi designada, mesmo que essa função pareça negativa da perspectiva humana. Suas ações, em última análise, servem ao propósito maior de D'us. A profecia de Isaías resume perfeitamente essa visão monoteísta radical: "Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; Eu, o Senhor, faço todas estas coisas." (Isaías 45:7) Nesse contexto, "o mal" não é uma força moral oposta a D'us, mas sim a adversidade, o sofrimento e os desafios que fazem parte do plano divino.