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A Ciranda teve seu início lá pelo século XVIII, e hoje está presente em todo o nordeste do Brasil, sendo mais forte no estado de Pernambuco. Alguns historiadores dizem que os portugueses levaram a ciranda para o Brasil. Outros defendem que ela nasceu com os pescadores... embalados pelas ondas do mar, talvez? Seja como for, o mais importante é nos deixarmos encantar pela Ciranda. Meu primeiro encantamento é por ser ela uma dança sem discriminação. Não importa cor da pele, condição financeira, de que parte do mundo você é, todos são aceitos numa roda de Ciranda. A primeira coisa que precisamos fazer para dançar Ciranda é sentir a pulsação do ritmo no nosso coração, sentir as ondas do mar no nosso corpo, brincar com esses elementos para sintonizarmos e depois começar a marcar o tempo forte com um dos pés, e os outros 3 tempos com os pés alternados. Numa roda tradicional de Ciranda a marcação começa com o pé esquerdo. A cadência da Ciranda é feita com o tambor (bumbo, zabumba, ou surdo) que marca os 4 tempos. O ganzá e a caixa (tarol) fazem as subdivisões, e outros instrumentos harmônicos e melódicos também podem ser incluídos. Eu garanto, mesmo quem não quer entrar na roda e não gosta de mexer o corpo, não consegue ficar parado(a)... rs Cada vez mais, os grupos criam novas formas de cirandar a partir da marcação tradicional. Nesse video mostro o passo básico e algumas variações como: caminhar para frente; girar marcando o pé na frente e atrás; pular dando chutinhos para a frente; girar com formas arredondadas nos braços, brincando com ondas imaginárias; cruzar na frente e atrás. A percepção da pulsação do ritmo, a sensação das ondas do mar no corpo e esses passos básicos já nos dão liberdade para expandir os movimentos e sentir em nosso coração o que Siba, um famoso mestre cirandeiro, diz em uma de suas músicas: " a ciranda é como uma fotografia, faz morada na memória desde o primeiro dia." Eu sinto um grande prazer ao ver as pessoas soltando a imaginação e o corpo, para encontrar sua própria forma de cirandar. Além desses benefícios individuais, assitir e participar de uma Ciranda nos leva a pensar sobre as relações humanas, porque quando a roda está muito grande outras rodas menores formam-se no interior da roda maior, e cada uma pode girar tanto no sentido horário quanto no anti-horário. Essa aceitação das diferenças, dos movimentos, das pessoas, faz com que essa tradição seja um reflexo do nosso cotidiano. Para mim dançar Ciranda é como meditar em movimento. Ela nos conecta conosco, com as outras pessoas e com a vida! É uma prece de paz e união! Espero que eu tenha conseguido despertar seu interesse por essa tradição, e que assim como eu, você se apaixone pela Ciranda. Músicas: Suite dos Pescadores - Dorival Caymmi; Ciranda de Lia - por Mariene de Castro.