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A revolução silenciosa de Rosa Weber no STF

Coluna política de Maria Cristina Fernandes: O recesso do Supremo engana quem acha que está tudo parado ali. Ferve a disputa pela cadeira da ministra Rosa Weber, que se aposenta em outubro. #rosaweber #economia #stf #signos #lula #camara #senado ‪@STF_oficial‬ ‪@camaradosdeputadosoficial‬ ‪@SenadoFederalBr‬ Fala-se que a cota de lealdade não se esgotou com a nomeação de Cristiano Zanin, que a vaga pode ser usada para tirar concorrentes do PT na disputa presidencial em 2026 (1), ou ainda para contemplar o Senado. O que ninguém diz é que há um legado a ser preservado. A vaga que se abre é da presidente que fez uma revolução silenciosa na Corte. Pautou e aprovou, no colegiado, uma limitação para a devolução dos pedidos de vista e ainda o julgamento automático de decisões liminares. Se os vândalos de 8 de janeiro pretendiam acabar com os superpoderes dos ministros do STF, quem, de fato, o fez foi a gestão da discreta presidente. Os pedidos de vista no Supremo chegaram a vigir por duas décadas e as liminares bateram uma média de dois anos até serem julgadas pelo colegiado. Os ministros estão engajados na tentativa de fazer o substituto de Rosa. Só ela que não. Melhor assim.