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Primarização: Fundação COGE entrevista Gerente de Manutenção da Light

A terceirização de mão de obra consolidou-se como uma estratégia de gestão voltada à redução de custos e ao aumento da eficiência operacional, tanto em empresas privadas quanto no setor público. Contudo, ao longo do tempo, esse modelo passou a apresentar fragilidades, principalmente em função da contratação de prestadoras que não asseguravam condições adequadas aos trabalhadores ou não entregavam serviços em conformidade com os padrões de qualidade exigidos. Esse cenário deu origem ao movimento inverso, conhecido como primarização, em que as empresas retomam a execução direta de atividades estratégicas. No setor de energia elétrica, a discussão torna-se ainda mais relevante. A terceirização de serviços essenciais, como a manutenção da rede e a poda de árvores próximas à fiação, tem impactado a qualidade do fornecimento, evidenciando a carência de mão de obra qualificada e a necessidade de maior controle sobre processos críticos. Para tratar desse tema, a Fundação COGE entrevistou Bruno Almeida, Gerente de Manutenção da Light, que detalhou a estratégia da companhia frente a esse desafio, destacando iniciativas para assegurar a qualidade, a eficiência e a segurança dos serviços prestados à população.