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Em homenagem a Chico Anysio e os 5 anos de sua partida e em comemoração aos seus 86 anos, eis um presente para todos e uma raridade para os fãs: o show de Chico no Carnegie Hall, Nova York, em 1981. Exibido na Sexta Super da Rede Globo como o último episódio do programa mensal "Chico Total", onde cada programa tinha um tema e um personagem principal, esse programa mostra Chico apresentando Nova York como se fosse Maranguape, e apresenta ao público toda a sua genialidade através de seu stand-up de textos antigos e novos, que afirmam o porquê de ser considerado o mestre do humor brasileiro. Como o próprio Chico relembrou em seu livro "Sou Francisco" (1992, p. 152): "Meu filho Lug estudava em Nova York, na Long Island University, e isso me fazia ir muito aos Estados Unidos. Em 81, por exemplo, fui quatro vezes à América para visitá-lo. Numa dessas visitas um amigo meu, Shia, que hoje mora em Miami, acenou-me com a possibilidade de fazer um show para brasileiros no Carnegie Hall. Será que isso dá certo, Shia? São mais de duzentos mil brasileiros que moram entre Nova York e Nova Jersey. Vamos lotar a casa. Achei tentador e concordei. Ele começou a trabalhar. Conseguiu uma vaga na pauta do Carnegie Hall para setembro (sic). Conversei com o Boni e ele sugeriu que o Chico Total de setembro (sic) fosse a apresentação do Carnegie Hall. Concordei. Eu economizava uma ideia e ganhava mais dias para ficar por lá, pela desnecessidade daqueles sete dias de gravação aqui. (...) Como o show seria gravado para ir ao ar no Brasil, tive que fazer dois em vez de um. Naquele ano (81) o palavrão já estava liberado no teatro. A censura fechara tanto a parte política que, para compensar, abriu o direito ao palavrão. Já havia muitos no meu show. Não poderia ser exibido pela TV. Decorei novamente um show antigo (sem palavrão nenhum) e o ensaiei, com a parte musical gravada. Foi como se o meu show tivesse duas partes: a primeira, o show antigo, e a segunda, o show atual. Na primeira parte (gravada para a TV), entrei em cena de smoking. Na segunda parte (apenas para a platéia), entrei de jeans, jaqueta, informal. (...) A Globo ajudou muito no show do Carnegie Hall. Foi ela quem pagou o cenário (todo espelhado) e as passagens. Meus técnicos não puderam ir. O consulado americano negou-lhes o visa e resolvi o problema levando o Nizo, meu filho. Lug operou o gravador e Nizo (que conhecia de cor o espetáculo atual) ficou ao lado do técnico americano dando as ordens de go e stop para cada mudança de luz. Aquela organização exagerada dos americanos me irrita um pouco. Talvez seja o hábito da nossa esculhambação. O fato é que acho um pouco demais o excesso de “não pode” dos americanos. A firma de videoteipe que a Globo contratou para a gravação do show chegou à porta do Carnegie Hall às 7:45h e ficou esperando. O aluguel da casa começava às oito. Às oito em ponto a porta se abriu. Os técnicos da gravadora entregaram os fios aos homens do Carnegie Hall e eles os levaram, junto com o equipamento, para o teatro. Ninguém da gravadora podia entrar no teatro, com exceção dos cameramen. Ficaram todos dentro do caminhão, na rua, junto com o Zelito, o Eduardo Sidney e o Walter Lacet, que a Globo mandara para cortar. Só que o Lacet não podia tocar nas teclas do equipamento; isso teria que ser feito por um americano. Lacet, como o Nizo, ficou com seu serviço restrito ao one, two e three, dependendo da câmera que ele quisesse colocar no ar. Apesar desta organização toda, a gravação ficou ótima, os dois espetáculos saíram maravilhosos e achei muito engraçado o câmera americano que morria de rir sem entender coisa alguma". Fiquem com esse momento histórico no humor brasileiro e na carreira de Chico, completo e restaurado. É a minha homenagem de fã, admirador, pesquisador, aficionado e todos os outros substantivos, a esse artista que tanto agregou e enriqueceu nossa cultura e que continua tão ou mais presente de alguma forma na vida de todos os brasileiros. João Antonio Franz. Gravado ao vivo no Carnegie Hall, Manhattan, NYC, em 3 de novembro de 1981 Textos: Arnaud Rodrigues, Chico Anísio, Haroldo Barbosa, Marcos Cesar, Max Nunes, Millôr Fernandes, Nelson Torto, Roberto Silveira e Ziraldo. Música “Maranguape, Maranguape” (New York, New York), de Arnaud Rodrigues e Chico Anísio - cantada por Cauby Peixoto Redação final: Chico Anísio Assistente de produção: Lug de Paula Assistente de direção: Nizo Neto Edição: Paulo Ghelli Diretor de áudio: Antonio Faya Iluminação e cenário: Peter Gasper Direção musical: Dario Lopes Gerente de produção: Marcelo Paranhos Diretor de núcleo: Walter Lacet Produção: Jack Ades Direção: Eduardo Sidney e Zelito Viana Cedido por José Marques Neto (aka MofoTv) Restauração: João Antonio Franz Agradecimento: Marque Neto Rudolf Griva Nizo Neto Malga di Paula