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Local: Capim Grosso Bahia. Volta e meia tenho passado neste local e tem me chamado a atenção estes fumos de rolo na porta desta casa, desta vez parei e fiz um vídeo curto para retratar a história. ANO: 1971/1972 LOCAL: Fazenda Boa Vista, várzea da Roça, Bahia Lembro bem da varanda da antiga casa ocupada por uma escola multiseriada de nome Tiradentes, onde se aprendia em poucos tempos a rabiscar o nome e a soletrar as primeiras misturas de consoantes com vogais que vinha no pequeno ABC e adiante na famosa cartilha. Para garantir um bom resultado no ensino o professor (a) tinha com auxiliar a tal palmatoria, na língua matuta oficial da época “parmatora”. Com 6 a 7 anos de idade, entre minhas idas e vindas neste ambiente, sempre buscava a bodega pelo fato de lá ter um queimado (bala, caramelo) ou umas cocadas de licuri. Neste percurso ficava o varandado, com uma bela vista (inclusive nome da fazenda) que dava para a estrada, naquele tempo o acesso principal entre Capim Grosso a Mairi. O grande varandado pela sua boa sombra, espaço e dois grandiosos bancos de madeira, era o local escolhido para que as mulheres enroladoras de charuto trabalhassem. As folhas secas do fumo após uma criteriosa seleção eram enroladas na coxa, onde o delicado dedo daquelas profissionais ia dando o formato do charuto e para dar liga, um certo melado feito com água e açúcar era lambuzado a cada traçado. Ao final do dia exibiam sua arte, já apontando dois fatores na cadeia produtiva: quantidade e qualidade, um pelo valor a lucrar e o outro pela garantia de satisfação do cliente que segundo elas seriam exigentes. Pouco anos depois seu Hermes começou a produzir a folha que era levada para o recôncavo onde já havia tradição. Com o avanço da tecnologia surgiu uma tal prensa de madeira e com isso a logística até aquela região facilitou bastante, podendo assim levar um maior quantitativo do refinado produto em seu caminhão. A referida prensa ficou no seu antigo deposito até o ano de 1987. Em 1985 quando o local foi alugado para a Câmara de Vereadores de Várzea da Roça, a antiga prensa foi abandonada em área aberta, vindo a danificar até que alguém não identificado a levou. Nas feiras livres o fumo de corda era vendido em cima de um banco que era adaptado para o tipo de atividade e desta forma já se transformava em barraca, que servia para encontro dos admiradores de um bom cigarro feito de fumo. A medida de fumo era feita em quarta, ou seja, ¼ da mão. Outra curiosidade era o pedaço de corda de sisal que já ficava com labaredas de fogo acesso durante o dia todo a disposição dos clientes. Os mais idosos mantinham a tradição de pitar seu cigarro feito em palha de milho seca e quando queiram um fumo forte o pedido era o fumo de Arapiraca - Alagoas. O fumo de tão forte criou o dito popular: “forte é canivete, que corta o fumo de Arapiraca e não espirra”. Conheça historia do fumo na Bahia: https://nationalgeographic.sapo.pt/hi... Em breve tragaremos mais um taquim da história do charuto varzeano.