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Como aplicar plataforma vibratória | Dr João Tassinary

Com a autoridade de sua formação multidisciplinar, o Professor Tassinary explora a fundo a aplicação da plataforma vibratória na prática clínica, um recurso que ganhou notável popularidade. Ele inicia distinguindo um ponto crucial: existem plataformas oscilatórias (que funcionam como gangorra, mais indicadas para reabilitação musculoesquelética e propriocepção) e as vibratórias (triplanares, com vibração vertical e horizontal), sendo estas últimas o foco principal e as que possuem evidências mais robustas para os efeitos discutidos. Com origem ligada à necessidade de combater a perda óssea e muscular em astronautas, a plataforma vibratória é apresentada como um coadjuvante valioso. Seus efeitos fisiológicos são notáveis, incluindo o aumento de testosterona e hormônio de crescimento, além da diminuição do cortisol, conforme estudos citados. É particularmente eficaz no tratamento de gordura corporal e celulite, potencializando resultados quando combinada com outras terapias como ultrassom ou radiofrequência, pois estimula o recrutamento de fibras musculares, o sistema linfático e aumenta o gasto energético. Além de contribuir para o ganho de força, permite focar em grupos musculares específicos com exercícios direcionados (abdômen, glúteos). Na prática, ajusta-se a frequência (tipicamente entre 25 e 45 Hz) e o tempo, com protocolos que variam conforme o condicionamento do paciente: desde 1 minuto na plataforma intercalado com 1 minuto fora para sedentários (totalizando 10 minutos de vibração em 20 de sessão), até 6 minutos contínuos na plataforma para mais condicionados, podendo chegar a 25-28 minutos totais de vibração corporal. Contudo, é crucial atentar às contraindicações, que incluem epilepsia, labirintite, cardiopatias descompensadas, certas condições musculoesqueléticas e gestação.