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Tudo sobre mamoplastia de aumento

A Mamoplastia de Aumento, ou o implante de silicone nos seios, é um dos procedimentos mais procurados em todo o mundo. Também por isso, um dos que mais suscitam dúvidas entre as mulheres. Uma das dúvidas é sobre se o implante deve ser feito sobre ou sob o músculo. Cada caso é específico, e você deve conversar com seu cirurgião para uma melhor avaliação. Entretanto, conheça algumas vantagens e desvantagens de cada um deles e qual a melhor indicação. Implante submuscular: O implante submuscular, quando a prótese é colocada sob o músculo peitoral maior, deixa as mamas com aspecto mais natural e tem a menor probabilidade dos seios parecerem caídos. Por outro lado, os seios ficam menos "juntinhos", a cirurgia é mais demorada, complexa e o pós-operatório mais dolorido e demorado. Esse tipo de técnica é indicado nos casos em que a paciente é muito magra e a quantidade de tecido seria insuficiente para cobrir o implante subglandular. Também é indicado quando a paciente opta pela incisão axilar, quando há histórico familiar de tumor de mamas e na reconstrução mamária. Implante subglandular: O implante subglandular é quando a prótese é inserida acima do músculo, sob a glândula mamária. Nesse tipo de procedimento, a cirurgia é menos demorada e o pós operatório mais tranquilo. Além disso, os seios ficam mais "juntinhos", arredondados e menos caídos. Os contras dessa técnica são a maior probabilidade de estrias em quem tem pele muito fina, o fato de o silicone ficar mais aparente, o número maior de casos de contratura capsular e a diminuição da sensibilidade da glândula. Esse tipo de implante é indicado para pacientes que optam por próteses menos volumosas e em casos de mamas caídas ou tuberosas. No caso da prótese mamária, outra questão muito colocada é sobre as incisões. Atualmente, três tipos de incisões são usadas: infra mamária, a periareolar e a axilar. Infra mamária: A infra mamária, certamente, é a mais usada nas cirurgias de implante de silicone nos seios. A incisão e a cicatriz ficam abaixo do seio. Esse tipo de incisão não danifica as estruturas mamárias e permite ao cirurgião uma visibilidade melhor da estrutura da mama e, assim, controlar mais facilmente a simetria e o implante do silicone. Areolar: É feita na região entre o mamilo e a mama, tornando a cicatriz quase imperceptível. Por outro lado, qualquer imperfeição cirúrgica é evidente, uma vez que é um tecido muito fino e sensível. Essa técnica não é possível em casos de implantes de grandes volumes e aréolas muito pequenas, e pode interferir na amamentação, pois há corte de alguns ductos mamários. Axilar: A incisão é feita na axila, tornando a cicatriz quase imperceptível. Não deixa nenhum tipo de marca na mama, nem interfere na amamentação. Essa técnica exige um grau de especialidade maior do cirurgião, pois ele tem menor controle do posicionamento da prótese, aumentando o risco de assimetria. Além disso, existem estudos questionando alterações na anatomia das axilas, o que poderia modificar a evolução e diagnóstico das neoplasias da mama.