У нас вы можете посмотреть бесплатно Os erros da Rússia e a Teologia da Libertação или скачать в максимальном доступном качестве, видео которое было загружено на ютуб. Для загрузки выберите вариант из формы ниже:
Если кнопки скачивания не
загрузились
НАЖМИТЕ ЗДЕСЬ или обновите страницу
Если возникают проблемы со скачиванием видео, пожалуйста напишите в поддержку по адресу внизу
страницы.
Спасибо за использование сервиса ClipSaver.ru
Outro erro da Rússia que as pessoas geralmente desconhecem enquanto tal é a teologia da libertação. É sabido que a teologia da libertação é uma forma de ver o cristianismo e a Igreja Católica absolutamente desvirtuados do que sempre foram, a partir de uma falsa visão do próprio Senhor Jesus Cristo. Adota uma compreensão de mundo absolutamente imanentista que, ao menos na prática, ignora todo dado espiritual e a vida eterna. Daí decorre entender que todo e qualquer resultado deve ser obtido neste mundo, do que decorre que a libertação, como que a parusia, o Reino de Deus devem acontecer neste mundo, imanente. Descrente do espiritual, a ação para se realizar a transformação deste mundo, não poderia ser espiritual, por oração, conversão, jejum, penitência, mas essencialmente material, político-econômico. E, nesse sentido, adota uma perspectiva marxista de que a propriedade privada e a existência de classes sociais são maus em si mesmos, devendo ser extirpados. O capitalismo é como que o maior pecado e os EUA como que seu maior agente, imperialista e explorador do resto do mundo. Incontáveis fatos históricos e dados da realidade são distorcidos para caber nessa descrição. Necessariamente, portanto, o próprio Senhor Jesus Cristo teve por ação pessoal principal não o chamado à conversão, mas a incitação à revolução política. Milagres são irrelevantes, até porque não é por eles que se vai transformar a organização político-econômica. A própria Ressurreição é desacreditada enquanto fato histórico. Mesmo que fosse verdade, pouco importaria a ressurreição de Cristo, vitória sobre o pecado e a morte. O que importa é a ressurreição enquanto a manutenção viva de seu ideal revolucionário que devemos guardar hoje. Como Jesus combateu o conservadorismo judaico e o imperalismo romano, hoje há outros conservadorismos, inclusive de amplos setores da Igreja Católica (como os Papas São João Paulo II e Bento XVI) e outros imperialismos, notadamente o norteamericano. De fato, muitos teólogos, leigos religiosos, sacerdotes e bispos ficaram sinceramente tocados pela pobreza latino-americana e espontaneamente ou por influência de diversos fatores de diversas origens, adotaram a visão e proposta de ação marxista. De outro lado, inequivocamente, por todo o Século XX, mas especialmente na sua segunda metade, pulularam especialmente na Europa correntes teológicas de índole altamente imanentista, embora não necessariamente tão marcadamente marxistas quanto a teologia da libertação.Teólogos protestantes como Rudolph Bultmann, no início do Século XX e Jürgen Moltmann, em sua segunda metade (este segundo também claramente marxista), influenciaram muito nessa imanentização da teologia católica. Diversos teólogos católicos adotaram a mesma perspectiva, sendo o mais radical deles Hans Küng, mas também Karl Rahner (o mais reconhecido), Edward Schillebeekx, Johann Baptist Metz, Marie-Dominique Chenu, todos com visão imanentista do Senhor Jesus Cristo e do que deva ser a ação da Igreja Católica. Independentemente, porém, de adesões espontâneas ao marxismo e da influência dessas corrente, o fato inequívoco, ainda que desconhecido, é que a URSS diretamente influenciou decisivamente na criação da teologia da libertação. Novamente, Ion-Mihai Pacepa, chefe do serviço secreto romeno, submisso ao soviético conta, a partir de seu contato pessoal, em seu livro “Desinformação”, que “Khrushchev queria entrar para a história como o líder soviético que exportou o comunismo para o continente americano. Em 1959, ele conseguiu colocar os irmãos Castro em Havana”. O líder soviético diagnosticara que: “Nos anos 1950 e 1960, a maioria dos latino-americanos era pobre, camponeses religiosos que aceitavam o status quo, e Khrushchev estava confiante de que poderiam ser convertidos ao marxismo através de uma manipulação hábil da religião”. Assim, sendo o catolicismo um elemento muito importante na formação do imaginário dessa população, seria preciso infiltrar o marxismo nela para atingir o povo. Em face disso, “Em 1968, o KGB conseguiu manobrar um grupo de bispos esquerdistas latino-americanos, fazendo-os sediar uma conferência, em Medellín, na Colômbia. A pedido do KGB, o meu DIE deu apoio logístico aos organizadores. O propósito oficial da conferência era eliminar a pobreza da América Latina. Sua meta não declarada era legitimar um movimento político criado pelo KGB e apelidado de ‘teologia da libertação’, cuja missão secreta era incitar os pobres latino-americanos contra a ‘violência institucionalizada da pobreza’ gerada pelos Estados Unidos”. Veja-se que Pacepa conta que o próprio departamento que pessoalmente chefiava deu apoio logístico para o que foi o segundo (cronologicamente) grande encontro do episcopado latino-americano, o 2º CELAM, em Medelín, encontro em que a teologia da libertação saiu quase como programa de atuação para o episcopado latino-americano.