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A barba branca, longa e não aparada o fazia fisicamente semelhante a Antônio Conselheiro e aos monges do Contestado. Não era, porém, religioso e nada tinha de messiânico, fazendo jus ao nome de batismo, “Prudente demais” para os críticos florianistas, adversários ferozes de seu mandato presidencial, o primeiro de um civil na nascente e conturbada República. O 15 de novembro de 1889 o colheria já no partido Republicano, forte em São Paulo. Campos Sales, com quem cultivaria uma antipatia mitigada, é feito ministro da Justiça de Deodoro, enquanto Prudente é indicado para primeiro presidente do agora estado. No curto mandato (11 meses), elegeu o ensino como prioridade, embora fosse contra a universalização, pois lhe parecia que ensinar com professores despreparados seria pior do que não fazer nada, daí ter empregado a pouca verba que lhe sobrara na reforma da Escola Normal, de formação de mestres. Convocada a Constituinte Federal em 1890, participa dela como senador eleito. Logo no início, candidata-se a presidente do Congresso, recebendo 146 votos contra 81 de Saldanha Marinho. Conduziria os trabalhos com firmeza, entregando ao país em poucos meses a nova Constituição, que tinha por base anteprojeto preparado por Ruy Barbosa. A Carta previa que tão logo fosse promulgada se faria a primeira eleição para presidente da República, indireta, votando apenas os congressistas. São candidatos ele próprio e Deodoro, então na condição de presidente provisório. Campos Sales tenta demover Prudente da intenção, alegando que os militares não estavam prontos a aceitar um civil como governante. Não estavam mesmo. Golpistas por hábito e sem escrúpulos, fiéis ao limitado Deodoro, que nisso os bem representava, instalaram um clima de medo entre senadores e deputados. Prudente de Morais faz 97 votos; o adversário, 129. Na eleição separada para vice, ganha Floriano, já incompatibilizado com Deodoro. A eleição se deu em fevereiro de 1891. Dali até 3 de novembro, o Legislativo dificultaria de todas as formas a vida do Executivo. O barão de Lucena, novo valido de Deodoro, procura Campos Sales, oferecendo duas vagas no ministério ao Partido Republicano Paulista em troca de um acordo pacificador. A maioria dos paulistas concorda; Prudente, veta. Na data já mencionada, com apoio dos governadores estaduais, Deodoro dá um autogolpe, fechando Câmara e Senado e mandando prender alguns parlamentares. Prudente está entre eles, mas consegue fugir a tempo de evitar o cárcere. Dura vinte dias o governo absoluto do “generalíssimo”, título que deu a si mesmo o déspota. O contra-almirante Custódio de Melo e o vice Floriano fazem do 23 de novembro a data do contragolpe, depondo Deodoro. O Congresso é reaberto e Prudente assume a presidência do Senado. No poder, Floriano é só formalmente um democrata. Prisões arbitrárias e intimidações deixam claro que lhe fazer oposição aberta seria arriscado. Com a eclosão da Revolução Federalista e da Revolta da Armada, movimentos ligados entre si e iniciados em 1893, o presidente precisa do apoio de São Paulo ou fatalmente perderia a guerra civil. É a hora de Campos Sales, Francisco Glicério e Prudente, os paulistas de proa, se colocarem em consenso. O acordo se traduz na fundação do Partido Republicano Federal, balaio de gatos aberto a todos os políticos e correntes, e na definição de Prudente de Morais como o candidato do partido para as eleições previstas de 1894. Em troca, os paulistas têm de aceitar como vice Manuel Vitorino, florianista de ocasião que caíra nas graças do Marechal. Em março de 1894, ocorrem as eleições, Prudente eleito quase por unanimidade. Teme-se que os militares tentem outro golpe e lhe impeçam a posse, prevista para 15 de novembro. Floriano se nega a lhe passar o poder presencialmente, mas na data marcada se retira. Tem início o governo Prudente de Morais, desde o início marcado pela oposição florianista, comandada inicialmente pelo vice, tendo depois a adesão de Glicério, que, inicialmente líder do governo no Congresso, muda de lado por não conseguir mandar mais que o presidente.