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Quem diria que um policial careca e desbocado faria sucesso em meio às diversas séries policiais que infestaram as TVs americanas (e mundiais) nos anos 70... Eram tempos de um retorno a realidade na TV, quase uma resposta aos seriados de ficção, fantasia e sitcoms dos anos 60, período em que séries como Além da imaginação, Jornada nas estrelas, Perdidos no espaço e até mesmo comédias como Jeannie é um gênio abriram os horizontes da ficção, usando de metáforas para tratar de temas cotidianos. Cansadas dessa abordagem, os telespectadores passaram a exigir programas mais diretos e capazes de falar francamente de seu mundo, sem recorrer a subterfúgios. A demanda agora era por séries que retratassem a dura vida das ruas. E os seriados policiais encontraram uma de suas (com o perdão da piada clássica) referências máximas, no calvo em questão. Detetive da tevê que marcou época, Kojak, interpretado por Telly Savalas, estreou em outubro de 1973 na rede norte-americana CBS. O seriado acompanhava o cotidiano do detetive Theodopolis Kojak, da polícia de Nova York, um policial de ascendência grega. Nada ortodoxo, Kojak preferia usar das artimanhas das ruas em vez dos métodos burocráticos dos policiais convencionais, valendo-se também de um senso de humor irresistivelmente cínico. Trabalhavam com ele, no 13 distrito de Polícia de Manhathan os detetives Stavros (vivido pelo irmão do protagonista, George Savalas), Saperstein (Mark Russel ) e Rizzo ( Vince Conti). Completavam o elenco o detective-chefe Frank McNeil (ex-parceiro de Kojak nas ruas, vivido por Dan Fraser) e o tenente Bobby Crocker (Kevin Dobson). Além disso, atores, hoje consagrados, como James Woods e Harvey Keitel, tiveram a oportunidade de figurar no seriado. Apesar de contar com a ajuda de seus colegas, Kojak gostava mesmo era e trabalhar sozinho; até porque poucos parceiros suportavam seu humor ferino por muito tempo. Entre as curiosidades da produção, está o fato de que pouco depois do seriado começar, as publicidades e exibições de cigarro foram proibidas na tevê norte-americana. Por conta disso, os roteiristas fizeram com que Kojak, na tentativa de parar de fumar, passasse a andar sempre com um pirulito. Isso acabou virando marca registrada do personagem. Kojak também tinha alguns bordões, o mais famoso dos quais “Who loves ya, baby?” (“Quem ama você, bebê?”). A careca de Telly Savalas igualmente se tornou folclórica. O ator já era uma figura conhecida no cinema norte-americano e inglês, tendo aparecido no clássico de guerra “Os 12 condenados” em 1967, além de ter sido Pôncio Pilates em “A Maior História de Todos os Tempos”, em 1965. Foi também uma das encarnações do arqui-inimigo do 007, Blofeld, em “007 – A serviço secreto de sua majestade” (1969), estrelado por George Lazenby. Legado e influência A série virou fenômeno cultural. Um dos clássicos desenhos da Hanna-Barbera, o Detetive Rabugento, de 1976, trazia um policial canino cujo chefe, calvo e sempre de terno, era abertamente uma paródia de Kojak. Nos anos 2000, o seriado inglês da BBC “Life on Mars” trazia um detetive do século 21 que entrava em coma e se imaginava em 1973 – casualmente, o ano do lançamento de Kojak. Uma das figuras com as quais ele interagia, lá no passado, era um detetive durão que tinha muitas características que lembravam o personagem interpretado por Telly Savalas. É um exemplo do legado da série. No Brasil, Kojak passava na Globo. Após o cancelamento, a CBS chegou a fazer uma série de telefilmes retomando o personagem, durante os anos 80 e até 1990. Telly Savalas, que morreu em 1994, continuou carreira mas não chegou a emplacar outra figura tão popular. Em 2005 houve uma tentativa de remake, com Vingh Rames no papel principal, em um contexto afroamericano. Mas a série só durou uma temporada. Apesar da carreira de razoável sucesso no cinema Telly Savalas, nunca se livrou do estigma de sua personagem mais popular (Não que isso o incomodasse). Sua atuação na série lhe rendeu um Emmy, o Oscar da televisão e até a gravação de um disco de canções românticas. Por aqui, sua popularidade foi tanta que o nome Kojak tornou-se sinônimo de calvície, virando até tema de marchinha carnavalesca: Kojak mete bronca na moçada/é tira valente, respeitado(...). Entre 1989 e 1990, aos 65 anos, protagonizou uma série de novos longas do detetive careca, desta vez para o ABC mystery movie. Em seus últimos anos, afastado das telas, era mais citado pelo fato de ser padrinho da atriz Jennifer Aniston, a Rachel do sitcom Friends. Savalas morreu em 1994, aos 70 anos, vítima de câncer, em um hotel de Los Angeles. Fontes: https://www.abcmais.com/mundo/detetiv... https://www.omelete.com.br/series-tv/...