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Inflação e Deflação no Foodservice em 2023

Um dos assuntos que mais está tirando o sono de empresários que atuam no Foodservice certamente é a Inflação dos Produtos; ou, mais esquisito do que isso, é a deflação de Produtos! Acompanhe nossas discussões e reflexões. Sugira meu canal e os vídeos para seus amigos. Isso realmente ajuda a manter o canal relevante e ativo. Quando falávamos em 2022 sobre custos de mercadorias por um lado e por preço de venda do outro, no ano passado, um dos grandes desafios era como lidar com a inflação galopante dos custos de alimentos (fora diversos outros custos e despesas). Como lidar com os maiores preços de alimentos no mundo em todos os tempos? Lembram que falamos disso, quando o Índice de Preços de Alimentos da FAO (órgão da ONU) passava 150 ou 160 pontos, logo após o início da guerra na Ucrania? Pois bem, o que aconteceu naquele período? A grande parte das empresas do Foodservice – falo tanto da Indústria, dos Canais de Abastecimento e dos próprios Operadores – conseguiram manter margens percentuais, mesmo com a tremenda inflação que chegou. Havia um cenário que “justificava” os repasses de preços para os elos seguintes da cadeia de valor; a inevitabilidade das razões para os repasses e o fato de todos estarem repassando davam lastro para esses repasses. Mas, além disso tudo, o que foi surpreendente no ano passado: a grande parte do mercado estava conseguindo repassar a inflação de custos para os preços, mantendo seus mark-ups percentualmente. Resultado disso: custo mais alto formando preços com margens percentuais mantidas = aumento da massa de margem. E assim foi um 2022 até melhor do que se imaginava, apesar do desafio da inflação. Opa: cabe ressaltar que o cenário econômico, o emprego e a renda vinham numa recuperação mês após mês, de alguma forma suportando os aumentos de preço que atravessavam toda a cadeia de valor. Mas, quando colocamos o pé no 2º semestre do ano passado, já abordávamos aqui no canal, em seminários, palestras, cursos e em nossos clientes regulares que os preços deveriam recuar (e recuaram realmente) e quais efeitos um recuo dos preços de alimentos poderiam trazer para o mercado. Para se ter uma ideia, o recuo do Índice Médio de Preços da FAO no 2º semestre de 2022 x o 1º semestre foi de 10%. Vejam bem: os custos reduziram e entraram nas formações de preço com mark-ups e margens percentuais mantidos, passando a gerar quedas de massa de margem. Bingo! Isso foi acontecendo gradativamente e, quando colocamos o pé em março (o pico do ano passado), entramos num momento em que a comparação mês deste ano com mês do ano passado os custos começaram a ficar claramente abaixo, ou seja, entramos num período de deflação de custos. E, deflação de custos, num mercado altamente competitivo e com a demanda pouco aquecida (diferente do mesmo período no ano passado) começou a empurrar para deflação dos preços de venda. E, pior, deflação de custos, com manutenção de margens percentuais, continuamos a ver nossas margens em grana recuando. Só que a deflação de custos vem e não é verdade dizer que a grande parte dos outros custos e despesas das empresas deflacionaram. Assim, vem o pior dos cenários: redução da massa de margem versus o ano passado, com despesas acima do ano passado. Resultado: a linha de resultado, lá embaixo, piora! Isso explica as razões pelas quais tantos empresários que estão repassando automaticamente seus custos deflacionados para seus preços também em deflação estão reclamando. Mas é necessário pensar agora para a frente, para ver se devemos esperar algo igual, melhor ou pior para os próximos meses. 1º insight: os preços médios globais de Alimentos no 1º semestre de 2023 estão 11% abaixo do mesmo período do ano passado, mas apenas 1% abaixo do 2º semestre de 2022, ou seja, praticamente sem deflação, comparados ao 2º semestre. 2º insight: a supersafra de grãos colhida neste ano, que puxou fortemente o PIB do País, dá sinais de que não deveremos ter grandes surpresas com os preços de alimentos no 2º semestre; se for por aí, a deflação sai de cena e estaremos num estado de estagflação nos custos. 3º insight: ainda não vejo com clareza qual será o cenário de consumo no Foodservice no 2º semestre, em função da economia, do consumo das famílias, do ritmo lento do setor de serviços etc.; se houver um enfraquecimento, forçará as empresas a corroerem margens para manter suas participações; se houver alguma recuperação, podemos ter um ambiente favorável para recuperar um pouco as margens. Mas, resumindo, do ponto de vista de custos de mercadorias, acredito num cenário menos ruim ou até um pouco bom comparado ao 1º semestre de 2023. Ou seja, o pior passará rápido. -- Sergio Molinari, fundador da Food Consulting e especialista na Cadeia de Valor da Indústria de Alimentos   / sergiomolinari-foodconsulting   http://foodconsulting.com.br/ Direção criativa do canal: Ari Hollaender   / hollaender  

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