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Antes de tudo, pensamos que seria importante para uma exposição de acervo, de longa duração evitar leituras fixas . De fato, vários caminhos foram pensados para exibir esse recorte da coleção do MAC USP, composto de obras realizadas a partir de 2000, adquiridas com apoios diversos e, em sua grande maioria, doadas pelos próprios artistas. O partido escolhido, o da ocupação das obras no espaço respondendo a um percurso organizado pelo sobrenome do artista, tem o intuito de minimizar sentidos pré-estabelecidos de conexão ou evitar temas ou molduras teóricas prévias, para deixar com que as obras adquiram o máximo de mobilidade conceitual. A ideia é deixar que, em suas leituras, elas voem, viagem, aterrissem em certos momentos, para levantar novos voos depois. A listagem de nomes substituiu o critério cronológico, que seria uma possibilidade. A decisão final considerou que a produção contemporânea possui um fluxo que desobedece a temporalidade horizontal ou a noção cronologicamente organizada de história. No momento contemporâneo, experimentamos o tempo de forma enviesada (2). Ou como afirma o filósofo norte-americano Arthur Danto, vivemos o fim da arte como história linear, no momento em que ela se liberta das flechas do tempo, assumindo um tempo pós-histórico . A escolha desse tipo de sistematização também responde à construção de pesquisas e curadorias realizadas no MAC USP, desde meados dos anos 1990, intitulada Tendências Contemporâneas. Consideramos que a pesquisa, realizada de maneira consistente, constitui a principal vocação de um museu universitário. Tendências Contemporâneas partiu de um mapeamento da produção brasileira contemporânea, lançando as bases para a compreensão do panorama de pensamento da arte no século XXI. A preocupação com o estabelecimento de um diálogo vivo entre a instituição museu de arte e a com a atualização sistemática do museu em relação à produção contemporânea gerou livros, catálogos, vídeos, encontros e uma série de exposições intituladas Heranças Contemporâneas, que se iniciaram no MAC USP em 1997. O projeto, que buscava compreender as referências conceituais e estéticas da geração que surgia a partir de meados nos anos 1990, consultou e trabalhou junto com os artistas, tanto para elencar os nomes que seriam escolhidos como referências, quanto para a escolha das obras e disposição das mesmas no espaço expositivo. Isto é, substituindo a noção de exposição delineada apenas pela visão do curador, Heranças Contemporâneas tomou corpo como um projeto curatorial organizado junto com os artistas, a partir do que eles apontavam ser as referências e influenciais para construção de sua obra e suas poéticas. A curadoria, no caso, teve o papel de organizar os múltiplos percursos que se traçavam e refletir sobre essas escolhas feitas pelos artistas. A presente exposição incorpora a atitude de trabalhar junto e propõe justamente uma curadoria quase invisível, que busca colocar o foco expositivo nas obras dos artistas. Não há prévias leituras ou percursos conceituais definidos. As obras se abrem para a exploração livre e às experiências de cada observador que, munido de liberdade, fará suas próprias conexões e relações de identidade e alteridade, entre tantas conversas possíveis. Isto é, trata-se de uma curadoria que assume a vontade de fazer emergir os significados polivalentes intrínsecos à obra de arte em suas relações com o outro e com os outros, em processos dinâmicos e incessantes. As conexões são fios móveis, que não param de passar.