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O Bloco Ilê Aiyê completou 28 anos de desfile no Carnaval de Salvador em 2002 com um tema sob a atenção para a história de luta por Liberdade, aqui no Brasil. Para o historiador João Reis, "o tema é fascinante porque se trata de uma elaborada rebelião muçulmana, fato inédito na escravidão das Américas. Foi um episódio que teve enorme repercussão na Bahia e no Brasil uma repercussão que só fica atrás da Guerra de Canudos". A rebelião de 1835 não aconteceu no vazio. Foi o ponto alto e último de uma longa tradição de rebeldia escrava na Bahia. Entre 1800 e 1835 mais de vinte revoltas de escravizados aconteceram aqui. Era um momento propicio para seus seguidores fazer a rebelião. Planejada e dirigida pelos malês (africanos islamizados), a rebelião não foi absolutamente só dos malês. Estes, minoria que eram, entenderam muito bem que sozinhos não poderiam fazer grande coisa. Não discriminaram participantes africanos. Pelo contrário, contavam com todos os africanos como aliados em potencial. Das etnias africanas existentes na Bahia da época, as mais representadas entre os rebeldes foram os iorubás (nagô) e os haussá. Mas participaram também gêges, tapas e outras. Ilê Aiyê, primeiro bloco afro da Bahia, inicia sua história em 1º de novembro de 1974, no Curuzu-Liberdade, bairro de maior população negra do pais: 600 mil habitantes.Sua missão é difundir a cultura negra na sociedade, visando agregar todos os afro-brasileiros na luta contra as mais diversas formas de discriminações raciais, desenvolvendo Projetos carnavalescos, culturais e educacionais, resgatando a auto estima e elevando a nível de consciência crítica, através do lúdico. O objetivo da entidade é preservar, valorizar e expandir a cultura afro-brasileira, para isso, desde que foi fundado, vem homenageando os países, nações e culturas africanos e as revoltas negras brasileiras que contribuíram fortemente para o processo de fortalecimento da identidade étnica e da auto-estima do negro brasileiro, tornando populares os temas da história africana vinculando-os com a história do negro no Brasil, construindo um mesmo passado, uma linha histórica da negritude. O seu movimento rítmico musical, inventado na década de 70, foi responsável por uma revolução no carnaval baiano. A partir desse movimento, a musicalidade do carnaval da Bahia ganha força com os ritmos oriundos da tradição africana favorecendo o reconhecimento de uma identidade peculiar baiana, marcadamente negra. O espetáculo rítmico-musical e plástico que o bloco exibe no Carnaval emociona baianos e turistas e arranca aplausos da população. A riqueza plástica e sonora do Ilê Aiyê retoma todas as formas expressadas na evolução dos movimentos de renascimento negro-africano, negro-americano ou afro-americano, as decodifica para o contexto específico da realidade baiana, sem perder de vista a relação de identificação entre todos "os negros que se querem negros" em qualquer parte do mundo, ressaltando sempre o caráter comum da origem ancestral, de um passado comum que nos irmana. Com 3 mil associados, o Ilê Aiyê é hoje um patrimônio da cultura baiana, um marco no processo de reafricanização do Carnaval da Bahia.