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Você já ouviu falar que quem é feliz não enche o saco? É verdade, quem está feliz se ocupa das suas coisas e não fica perturbando ninguém. O problema é quando o que faz a felicidade da pessoa é justamente perturbar o próximo. Nas sociedades antigas e tribais (como na Mesopotâmia e Egito, mas não só), a felicidade não era uma coisa individual, a vida era determinada pela relação com a comunidade, com os deuses, com a natureza e ser feliz era estar em harmonia com tudo isso. Ter as bênçãos dos deuses, uma boa colheita, ter muitos descendentes. Depois, na Grécia dos filósofos surge o conceito ocidental de que a felicidade é fruto do cultivo da virtude, da moral e da razão. Uma meta a ser alcançada individualmente. Também fruto da ausência de dor, sofrimento e perturbação ou obtida ao enfrentar o destino e a vida com tranquilidade e autodomínio. Na Idade Média, com o cristianismo institucionalizado, a felicidade não está mais nesse mundo, mas na união com Deus, na vida eterna após a morte. A vida na terra é apenas a preparação da alma por meio da virtude e da fé. Aí, com o iluminismo e a era moderna, ser feliz vira um direito e um objetivo concreto para todos, aqui e agora, tão importante quanto ser livre. De 1800 para 2000, com a secularização e a psicologia modernas, a felicidade passa a ser subjetiva, um estado mental que vem da realização pessoal, do prazer, da ausência de dor e do bem-estar emocional. E hoje você é feliz porque compra o produto que promete te deixar feliz. Pode ser sua religião, sua família, sua rede de seguidores na internet, seu celular novo, sua carreira, sua moralidade inabalável de cavaleiro templário, até seu estoicismo "moderno". Basicamente tudo que já foi considerado fruto de felicidade um dia ainda é hoje, tudo junto e misturado. Mas, da mesma forma que é permitido ser feliz, também não é obrigatório. Procurar a felicidade pode ser cansativo, então descanse. Vamos sentar um pouco e ver a vida passar, não tem nada de errado nisso, só não vale ficar cobrando a felicidade alheia porque isso acaba tendo o efeito contrário.