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Ao limitar-se às conceituações brancas e europeias sobre saúde mental e sofrimento psíquico, a psicologia brasileira deixa de contemplar e tratar adequadamente 56% da população do país, compostas por negros e negras (IBGE). A subjetividade negra é ignorada na grande maioria das graduações em Psicologia, e um dos efeitos diretos disso são pacientes negros e negras vítimas de racismo pelos(as) profissionais que deveriam acolhê-los(as), incompreendidos(as) em suas questões, não escutados(as) e ouvidos(as) como pertencentes a um povo durante mais de 300 anos escravizado e só há 134 anos liberto. Diversos intelectuais negros e negras dedicaram-se à produção de conhecimento sobre os efeitos do racismo nas subjetividades negras. Já na década de 1940, a psicanalista Virgínia Leone Bicudo (1910-2003) realizou uma vasta pesquisa com negros(as) ascendidos(as) socialmente em São Paulo, que resultou na dissertação de mestrado intitulada "Atitudes raciais de negros e mulatos em São Paulo" (1945). O psiquiatra martinicano Frantz O. Fanon (1925-1961) escreveu, em seu trabalho clínico e acadêmico, o livro "Pele negra, máscaras brancas" ("Peau noire, masques blancs", 1952), originalmente sua rejeitada tese de doutoramento agora tornada referência nos estudos em saúde mental da população negra. Nos anos 1960/1970, no trabalho de psicólogos negros, como Dr. Wade Nobles (Ifagbemi Sangodare, Nana Kwaku Berko I) e Na'im Akbar (nascido Luther Benjamin Weems Jr., 1944), surge, nos Estados Unidos, a Black Psychology, ou Psicologia Preta, qual sendo a construção de teorias e práticas em psicologia clínica à luz das subjetividades negras e a ancestralidade africana. Nos anos 1980, a psicóloga e psicanalista brasileira Neusa Santos Souza (1948-2008) escreveu o livro "Tornar-se negro, ou as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social" (1983), em que fez a releitura de conceitos fundamentais da psicanálise a partir da experiência negra. Não há espaço aqui para o levantamento de todas as publicações sobre saúde mental negra ao longo da história; elegemos essas por se tratar de publicações de autores e autoras pioneiros no tema. Nossa convidada Andressa Cardoso, psicóloga (CRP 21/04104) graduada pelo Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA-PI) seguidora da linha de abordagem cognitivo-comportamental (TCC), com atendimento direcionado à ansiedade, luto, população negra, autoestima e autoconhecimento, fala sobre o fortalecimento das redes de saúde, priorizando as desigualdades étnico-raciais. Shenia Karlsson, psicóloga clínica (membro efetiva da Ordem de Psicólogos de Portugal - OPP), mestre em Estudos Africanos pelo Instituto Superior de Ciências Políticas e Sociais (ISCSP, Universidade de Lisboa), colunista Revista Gerador, Diretora do Instituto da Mulher Negra de Portugal e cofundadora do Papo preta: saúde e bem-estar da mulher negra, afirma: "O conceito de traumas diaspóricos é uma experiência coletiva resultante de descontinuidades, desterritorialização, de movimentos migratórios, processos históricos, interrupções e distorções que geraram uma série de traumas na comunidade negra". Nossa convidada Joice Modesto, psicóloga com nicho de atuação em saúde mental da população negra e relações étnico-raciais, fala sobre os traumas histórico, transgeracional e o trauma que permanece em curso. Ariane Kwanza Tena, bacharel em Psicologia pela UFMT, mestre em Educação (UFMT/UFRRJ), com pesquisa em Psicologia Preta, fala sobre o fenômeno da psicologia moderna saída das ideias e abordagens ocidentais, citando Abdias Nascimento (1914-2011) e bell hooks (nascida Gloria Jean Watkins, 1952-2021). Fontes de pesquisa: Afrofuturo, Amazon e "Vivendo de amor" (hooks, 1994). O Canal Preto gostaria de agradecer a participação de nossas convidadas. Andressa Cardoso - Psicóloga (CRP 21/04104) graduada pelo Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA-PI) seguidora da linha de abordagem cognitivo-comportamental (TCC), com atendimento direcionado à ansiedade, luto, população negra, autoestima e autoconhecimento. Shenia Karlsson - Psicóloga clínica (membro efetiva da Ordem de Psicólogos de Portugal - OPP). Mestre em Estudos Africanos pelo Instituto Superior de Ciências Políticas e Sociais (ISCSP, Universidade de Lisboa). Colunista Revista Gerador. Diretora do Instituto da Mulher Negra de Portugal. Cofundadora do Papo preta: saúde e bem-estar da mulher negra. Joice Modesto - Psicóloga com nicho de atuação em saúde mental da população negra e relações étnico-raciais. Ariane Kwanza Tena - Bacharel em Psicologia pela UFMT. Mestre em Educação (UFMT/UFRRJ), com pesquisa em Psicologia Preta. Especialista em Psiconutrição (Unyleya) atuante na área de formação, pesquisa e clínica na perspectiva da Psicologia Preta. Racismo. Ou você combate, ou você faz parte. Qual dos dois é você? #CanalPreto #Traumas #TraumasDiaspóricos #SaúdeMental #SaúdeDaPopulaçãoNegra #TraumaTransgeracional