У нас вы можете посмотреть бесплатно Adorno e a semicultura, ou semiformação | A tentativa de integração cultural dos excluídos или скачать в максимальном доступном качестве, видео которое было загружено на ютуб. Для загрузки выберите вариант из формы ниже:
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O fenômeno da semiformação (Halbbildung) deve ser compreendido através de sua referência ao desdobramento histórico da cultura, tal como pode ser lido nas origens feudais do universo da burguesia revolucionária dos séculos 17 e 18. ► Curso "Crítica da religião: Feuerbach, Nietzsche e Freud": https://www.udemy.com/course/critica-... ► Curso "A filosofia de Karl Marx - uma introdução": https://www.udemy.com/course/a-filoso... ► Curso "Introdução à filosofia - dos pré-socráticos a Sartre": https://www.udemy.com/course/introduc... ► Ajude a manter este canal através do Apoia.se https://apoia.se/filosofiavermelha A possibilidade da emergência da semiformação está colocada, segundo Adorno, pela própria estrutura da cultura (Bildung), cujo conceito se refere, em sentido estrito, a uma dialética entre dois momentos: o do espírito (Geist) e o da adaptação (Aufpassung). A autonomia espiritual em relação a coerções naturais e sociais e ao mesmo tempo a ligação dos homens às estruturas de suas condições de vida carregam em si o perigo de que estes momentos se destaquem um do outro, de modo que a cultura se torne unilateral e resulte na semiformação. A história da sociedade burguesa mostraria, segundo Adorno, o desdobramento deste processo. A burguesia, em sua ascensão social e tomada do poder do político, era culturalmente mais desenvolvida que as classes baixas e os camponeses. Este foi um fator preponderante para que ela pudesse desempenhar também suas funções econômicas, técnicas e administrativas na nova ordem por ela estabelecida. Mas o proletariado, ao contrário, teve negado, desde seu surgimento, o acesso à formação. É por isso que o papel-chave do proletariado em sua missão histórica se baseia não em sua constituição intelectual, mas em sua posição econômica objetiva. Desta contradição objetiva, que tem em um de seus polos a burguesia, classe com possibilidade de gozo do ócio e livre acesso aos bens culturais, e no outro o proletariado, ao qual tudo isso foi negado, tem-se uma grande cisão que, contudo, é encoberta ideologicamente, principalmente àqueles a quem isso menos interessa – processo chamado de integração. Assim, através de diversas medias fornecem-se às massas bens de formação cultural, ajustados e adaptados sobre mecanismos de mercado à sua consciência. Mas a própria estrutura social, no entanto, nega aos excluídos o processo real da formação, o qual requer condições para uma apropriação viva desses bens. Neste registro temos os casos dos grandes clássicos da literatura mundial ou da filosofia que são comercializados em edições de bolso. Mas as massas, no entanto, que antes nada sabiam desses bens, não se encontram preparadas para tais, nem mesmo do ponto de vista psicológico. Além disso, devido às suas próprias condições de vida, enquanto setor produtivo da sociedade capitalista, não podem nem mesmo tolerar a experiência do processo de formação. Destarte, neste aspecto a semiformação pretende ser uma integração daqueles que foram excluídos da cultura, uma integração daqueles que não podem ser integrados por estarem privados das condições sociais objetivas que lhes permitiriam passar pela experiência ou processo real de formação cultural. A semicultura, ao mesmo tempo que expressa o histórico caráter dissociado da cultura em relação à práxis, expressa também aquele seu contraponto, ou seja, o momento conservador da adaptação. Pelo simples fato de consumir semicultura o indivíduo já se sente integrado e participante da cultura, pois a semiformação lhe poupa o esforço requerido pelo processo de formação, o que, por sua vez, lhe rouba também a autonomia. Os bens da semicultura se constituem como clichês pré-digeridos, próprios para serem consumidos nos momentos em que se obtém “licença para não pensar em nada”, ou seja, quando se está fora do trabalho, o qual, por sua vez, é pura fonte compulsória de desprazer e esgotamento físico e intelectual. LEIA MAIS NESTE TEXTO DE MINHA AUTORIA: O conceito de semiformação (Halbbildung) em Theodor Adorno: https://www.academia.edu/23482808/O_c... ============================= Texto do Adorno ============================= Teoria da semicultura - parte 1: https://drive.google.com/open?id=1uCa... Teoria da semicultura - parte 2: https://drive.google.com/open?id=19BZ... ============================= SIGA-NOS TAMBÉM NESTAS REDES: ============================= Twitter: / hegelmarxlukacs Facebook: / filosofiavermelha Instagram: / filosofiavermelha