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Rancho Folclórico da Casa do Povo de Recarei - Cantares de Janeiras e Reis - Nobres Senhores XIV Encontro de Janeiras GFESIDH - 11 janeiro 2025 - Igreja do Santíssimo Sacramento - Porto Organização: Grupo de Folclore da Escola Secundária Infante D. Henrique e União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos A música "Nobres Senhores" é a canção de entrada por excelência dos Cantares de Janeiras. A sua história é a história da própria tradição: antiga, de autor desconhecido, transmitida oralmente e profundamente enraizada na cultura popular portuguesa, especialmente no Norte do país. É um marco sonoro do início do ano e um testemunho vivo do folclore e da identidade cultural de Portugal. Esta musica tem varias versões, mas a versão com o refrão "Ah, ah, ah" é um dos cantos mais emblemáticos e melodiosos das Janeiras em Portugal. O "Ah, ah, ah" funciona como um ponto de responso ou refrão melódico, muito comum em cantos populares para dar mais ênfase e beleza à música, permitindo que todo o grupo participe entre as estrofes. Origem na Tradição Oral: Esta variante é um aperfeiçoamento musical da versão original. O "Ah, ah, ah" não é apenas um enfeite; é uma característica fundamental dos cantos de trabalho e cantos de romaria do noroeste de Portugal (Minho e Douro Litoral). Estes vocalises serviam para: Dar fôlego: Permitir que o solista pensasse na prórima estrofe (muitas vezes improvisada). Reforçar a melodia: Tornar a música mais solene e alegre, adequada a uma celebração. Envolver o grupo: Todo o coro participa no "Ah, ah, ah", criando uma sonoridade poderosa e comunitária. Esta versão é profundamente associada ao Minho, uma região onde a polifonia vocal popular (o canto a várias vozes) é uma marca cultural muito forte. O "Ah, ah, ah" é típico dos cantares ao desafio e das rusgas minhotas. A letra mantém a função de protocolo. "Desculpareis se ouvires cantar... os Santos Reis" é um ato de humildade e respeito. Os cantores pedem licença para invocar o sagrado (os Santos Reis) à porta de uma casa que não é a sua, mostrando uma delicadeza e educação profundamente enraizadas na cultura rural tradicional. Os Santos Reis: O foco nesta variante está explicitamente nos Reis Magos (Gaspar, Belchior e Baltazar). Isto reforça a ligação do canto à Epifania (Dia de Reis, 6 de Janeiro), a data que marca o final oficial dos festejos natalícios e o verdadeiro contexto das Janeiras. A Melodia como Oferenda: O "Ah, ah, ah" transforma o canto de uma mera mensagem de boas-vindas numa verdadeira oferenda musical. A beleza da melodia e das harmonias vocais é ela própria um presente que o grupo traz para a família. Ponte entre o Sagrado e o Profano: O canto é religioso no seu tema (os Santos Reis, o Menino Jesus), mas é profano na sua prática (é cantado na rua, de porta em porta, em troca de comida e bebida). Esta dualidade é típica das festas populares portuguesas. Esta variante com o refrão "Ah, ah, ah" é particularmente significativa porque: É Musicalmente Poderosa: A melodia é cativante e emotiva, o que a tornou um dos ex-líbris dos Cantares de Janeiras, muitas vezes a primeira música que as pessoas associam à tradição. Representa a Criatividade Popular: Mostra como uma estrutura simples ("Nobres Senhores") foi sendo enriquecida e adaptada pelas comunidades, ganhando novas camadas de significado musical. É um Símbolo de Identidade: Para muitos grupos folclóricos e ranchos, é a sua música de assinatura, a que usam para iniciar a sua atuação e captar a atenção do público. A história da música "Nobres Senhores" com o refrão "Ah, ah, ah" é a história de uma evolução criativa dentro de uma tradição milenar. Não foi "composta" por um único autor, mas sim aprimorada coletivamente pelo povo, especialmente nas regiões do Minho e Douro, que lhe acrescentaram a sua marca polifónica característica. É um hino de boas-vindas, um pedido de licença respeitoso e uma celebração musical dos Santos Reis, que continua a ecoar todas as primeiras noites de Janeiro, mantendo viva uma das tradições mais belas de Portugal. LETRA: NOBRES SENHORES Tom: Dó M REFRÃO: NOBRES SENHORES AH, AH, AH DESCULPAREIS SE OUVIRES CANTAR AH, AH, AH OS SANTOS REIS NOBRES SENHORES, DESCULPAREIS SE OUVIRES CANTAR AH, AH, AH OS SANTOS REIS VIVA LÁ O DONO DA CASA OS ANOS QUE DEUS QUISER VIVA TAMBÉM UMA ROSA QUE DEUS LHE DEU P'RA MULHER REFRÃO: NOBRES SENHORES AH, AH, AH DESCULPAREIS SE OUVIRES CANTAR AH, AH, AH OS SANTOS REIS NOBRES SENHORES, DESCULPAREIS SE OUVIRES CANTAR AH, AH, AH OS SANTOS REIS VIVAM TAMBÉM OS SEUS FILHOS RAMINHOS DE SALSA CRUA QUANDO VÃO P'RA JANELA ALUMIAM TODA A RUA REFRÃO: NOBRES SENHORES AH, AH, AH DESCULPAREIS SE OUVIRES CANTAR AH, AH, AH OS SANTOS REIS NOBRES SENHORES, DESCULPAREIS SE OUVIRES CANTAR AH, AH, AH OS SANTOS REIS VIVA TAMBÉM A CRIADA QUE TRABALHA NA COZINHA DÊ UMA VOLTA AOS ARMÁRIOS P'RA NOS DAR QUALQUER COISINHA REFRÃO: