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FRAGMENTOS DE UM CAVALO BRAVO

CAVALO BRAVO: NÃO SE AMANSA: um experimento cênico documental; ou um sopro de Exu - O RETORNO Este Projeto foi contemplado pela pela 43ª edição da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa Aqui, neste terreiro virtual, será apresentado pequenos fragmentos da encenação CAVALO BRAVO da Cia. Teatro Documentário que acontece nas frestas da cidade, entre um estacionamento, um viaduto e um jardim comunitário, onde as histórias sussurram entre o asfalto e o esquecimento, Cavalo Bravo retoma sua jornada, ressurge o rastro de Mineirinho – José Miranda Rosa –, não como um fim, mas como uma encruzilhada aberta ao encantamento, ao resgate e ao ato. Se não fosse a crônica de Clarice Lispector, talvez sua lenda se apagasse nos becos da memória. Mas aqui, no entrelugar da cena e da rua, a história ressurge. Na batida do tambor, no gesto dos atuadores, na presença da comunidade, Cavalo Bravo se refaz, não como espetáculo policialesco, mas como celebração de um corpo que ainda dança, canta e resiste. Na encruzilhada, o teatro não se fecha em si. Ele vaza, se mistura, se multiplica. Quem assiste, quem faz, quem passa – tudo se cruza, tudo se atravessa. Um convite para pisar nesse chão sagrado, onde o samba, a Umbanda e a malandragem são mais que símbolos: são memória viva. Retomamos, porque a cidade ainda guarda seus encantos. E entre o concreto e a poesia, abrimos caminho para o reencantamento. Seja bem-vindo, bem-vinda, bem-vinde à f(r)esta. Este vídeo é um documento articulado, um fragmento vivo articulado em rede, na rede, entre vozes, gestos e memórias que tecem a retomada de Cavalo Bravo. Não é um registro fixo, mas um fluxo, um movimento contínuo que atravessa tempos e corpos, expandindo-se para além da cena, cruzando espaços e histórias. Aqui, a cidade, o teatro e a comunidade se entrelaçam, reafirmando que a encruzilhada é território de encontro, resistência e reencantamento. Concepção e Direção - Marcelo Soler Co-direção - Éder Lopes Dramaturgia - Marcelo Soler e Éder Lopes Atuadores/Atuadoras - Cia. Teatro Documentário (Alan Paes, Danielle Lopes, Gustavo Curado e Márcio Rossi) e artistas convidados (Bessa, Bruna Tovian, Bruno Trindade, Caio César Teixeira, Carlos Vasconcelos, Daniel Rechtman, Dani D’eon, Éder Lopes, Fábio Bianchi, Flávia Teixeira, Flávia Ulhôa, Laila Lima, Matheus Pamplona, Natalia Lemos, Raphael França, Renata Adrianna, Rosana Pereira e Vinicius Ferez) Convidado/Vizinhança/Documentado - Wilson Cunha Pesquisa e Proposição de Mediação - Aline Ferraz Grupo de Mediação - Aline Ferraz e Raphael França Músicos - Alan Paes, Henrique Brito e Rodrigo Rosa Direção Musical - Alan Paes e Henrique Brito Supervisão/Pesquisa Musical (pontos de Umbanda) - Ogan Henrique Brito Equipe de Cenografia: Ana Lia Lemos, Natalia Lemos e Wilson Cunha Cenotécnico - Mateus Fiorentino Nanci Objetos Cênicos - Isabela Sucher e Natalia Lemos Figurino - Éder Lopes Assistência de Produção de Figurinos - Bessa e Luís Augusto Costureira - Naninha Lopes Iluminação - Marcelo Soler Operação de Luz - Marcelo Soler Contrarregragem - Ana Flor e André Basto Produção - Alessandra Queiroz, Bessa e Renata Adrianna Estagiários - Cauan Henrique, Eliane Carla e Niciuz Odara Fotografia - Aurora Biondi Design de Som - Dante Dantas (à partir da concepção de Otávio Correia) Operação de Som - Dante Dantas e Claudi (à partir da concepção de Otávio Correia) Cenografia - Marcelo Soler Equipe Audiovisual - Escoliose Filmes (Agatha Borges, ⁠Beatriz Capelas, ⁠Mia Loures, ⁠Vinicius Pacheco e Yasmin Tami) Redes Sociais/Projeto Transmídia - Flávia Teixeira Assessoria sobre a Cultura da Umbanda - Babá Ricardo Iroko Ishola Vizinhança (Idealizadores e Responsáveis pelo Jardim da Amizade) - Adailton Souza, Adriano Curci, Antonia Curci, Érica Inácio, Irairton Leite Torres, Jonathan de Oliveira, Jorge Lima da Silva, Rosangela Miranda e Wilson Cunha Propositores de Oficinas - Babá Ricardo Iroko Ishola, Fabiana Monsalú, Fábio Brazil, Felipe Brito, Henrique Brito, Isabel Marques, Luís Rufino, Luiz Davi Vieira Gonçalves, Mestre Tião Carvalho, Rafaela Carneiro e Renato Ihu