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A adenomiose é uma doença muito falada, muito comentada e pouco diagnosticada. E é responsável por muitos casos de infertilidade, abortos ou insucesso nos tratamentos de Reprodução Assistida. A adenomidose provém do endométrio, que é aquela película que reveste o útero internamente e que sai com o sangue menstrual. Mas se esta película, ao invés de sair com o sangue menstrual se infiltrar na musculatura uterina, passa se chamar... Adenomiose. Por tanto, a adenomiose, é a infiltração do endométrio na musculatura uterina. O quadro clínico da adenomiose é semelhante ao da endometriose, abdômen inchado, menstruações irregulares e intensas, cólicas menstruais. Tudo isso associado a um ultrassom simples que mostra um útero aumentado de volume, de aspecto irregular, faz com que haja suspeita dessa doença. Entretanto, a confirmação, a definição, só é feita através de uma ressonância magnética ou ultrassom detalhado. O tratamento da adenomiose, na grande maioria das vezes, é um tratamento clínico com medicamentos, pouquíssimas vezes é necessária a intervenção cirúrgica. Mas, é importante que antes da gravidez, que se faça o tratamento. Principalmente nos casos de Reprodução Assistida, antes de transferir os embriões para o útero, se avalie a remissão completa da doença. Caso contrário, haverá uma grande chance de insucesso do tratamento. Para saber mais detalhes sobre esse assunto, veja no site do IPGO: www.ipgo.com.br