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Ícaro Silva: "Sempre entendi o racismo como uma limitação cognitiva"

"Minha mãe era uma faxineira na favela que conseguiu chegar à produção do Fantástico para mostrar que o filho escrevia livros. Isso é inteligência e visão de mundo. Sempre entendi o racismo como uma limitação cognitiva. Quando sofria violência racista, sabia que o problema não estava comigo, mas no outro", diz o ator, músico e escritor Ícaro Silva (@icaro). No Trip FM na TV Cultura, o artista revisita uma trajetória que começou em Diadema, no ABC Paulista, numa favela onde a enchente levou a casa da família e a violência policial quase levou a vida da mãe. “Me considero um sobrevivente. A arte foi o caminho que me salvou. Meus pais entenderam rápido que eu era uma criança artista e me direcionaram para esse caminho.” No papo com Paulo Lima, Ícaro também fala sobre sexualidade, representatividade negra nas telas e conta como foi protagonizar a série “Máscaras de oxigênio (não) cairão automaticamente”, lançada recentemente na HBO Max, que resgata a luta contra o HIV no Brasil dos anos 1980. Toda segunda-feira, agora à meia-noite, vai ao ar na TV Cultura uma edição especial das melhores entrevistas do Trip FM. Todos os programas estão disponíveis aqui no YouTube da Trip. Ouça a entrevista completa no Spotify: https://open.spotify.com/episode/6ZKm... Leia trechos da entrevista: https://revistatrip.uol.com.br/trip-f...