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Publicado originalmente em 1870, 20.000 Léguas Submarinas é uma das obras mais grandiosas e visionárias de Júlio Verne, o pai da ficção científica moderna. Nesta narrativa que mistura aventura, ciência e filosofia, o autor conduz o leitor às profundezas do oceano em uma jornada de descobertas, perigos e reflexões sobre o próprio espírito humano. Mais do que uma simples história sobre um submarino extraordinário, o romance é uma meditação sobre o progresso, a solidão e os limites éticos do conhecimento. A trama tem início em 1866, quando misteriosos relatos de ataques a navios se espalham pelos mares. As testemunhas falam de um “monstro marinho” colossal, dotado de velocidade e força sobre-humanas. Diante do pânico que domina o comércio marítimo, o governo dos Estados Unidos organiza uma expedição científica para capturar ou destruir a criatura. A bordo da fragata Abraham Lincoln, partem o naturalista francês Professor Pierre Aronnax, seu fiel criado Consel, e o arpoeiro canadense Ned Land, famoso por sua destreza e coragem. Durante a caçada, o navio se depara finalmente com o “monstro”, que revela ser uma máquina prodigiosa: o Nautilus, um submarino avançado, movido por energia elétrica — uma invenção impensável para a época, antecipando tecnologias que só seriam concebidas décadas depois. Após o confronto, Aronnax, Consel e Ned caem ao mar e são resgatados pelo misterioso comandante do submarino, o enigmático Capitão Nemo. A partir desse momento, os três homens tornam-se tanto hóspedes quanto prisioneiros de Nemo, condenados a viver no fundo do oceano, percorrendo os mares do globo por vinte mil léguas — cerca de 80 mil quilômetros — em um tour de maravilhas e perigos. O Nautilus é um prodígio da engenharia: silencioso, veloz e autossuficiente, ele é ao mesmo tempo um símbolo do gênio humano e um refúgio para um homem que renunciou ao mundo. Durante a viagem, Aronnax tem a chance de estudar criaturas marinhas, recifes de coral, ruínas submersas e naufrágios históricos. Passam por regiões como o Mar Vermelho, o Oceano Índico, o Pólo Sul e as profundezas do Atlântico, onde Verne cria descrições ricas e poéticas da vida marinha, muitas vezes com precisão científica impressionante para sua época. O leitor é conduzido a um universo subaquático que mistura realismo e imaginação, encantamento e terror. O Capitão Nemo, entretanto, permanece um enigma. Poliglota, erudito e de espírito nobre, ele vive uma existência de exílio autoimposto, movido por uma dor profunda e um ódio implacável contra a civilização da superfície — que ele considera corrupta, belicosa e opressora. Nemo representa a dualidade do homem moderno: é ao mesmo tempo um herói da ciência e um prisioneiro de suas próprias convicções. Sua genialidade o libertou das amarras do mundo, mas também o isolou completamente dele. A tensão cresce à medida que os viajantes enfrentam criaturas colossais, como o lendário polvo gigante, e se deparam com os dilemas morais que cercam Nemo e sua tripulação. Ned Land sonha com a fuga, enquanto Aronnax se vê dividido entre a fascinação científica e a consciência moral. Em um dos momentos mais simbólicos, o Nautilus visita as ruínas submersas de Atlântida, a cidade mítica afundada, espelhando o próprio destino de Nemo: um homem que habita as ruínas de sua própria humanidade. À medida que a viagem se aproxima do fim, o conflito entre liberdade e cativeiro, entre ciência e consciência, se intensifica. O capitão se mostra cada vez mais atormentado e vingativo, conduzindo o Nautilus a um destino trágico e incerto. Os três prisioneiros conseguem escapar durante uma tempestade devastadora, mas o destino de Nemo e seu navio permanece um mistério — afundando nas águas do mito e da memória. 20.000 Léguas Submarinas é uma obra que transcende o gênero da aventura. Júlio Verne combina minúcia científica com lirismo, criando uma narrativa que fascina tanto pelo suspense quanto pela beleza de suas imagens. O oceano é, ao mesmo tempo, cenário e personagem — vasto, misterioso e insondável como o próprio coração humano. Mais de um século após sua publicação, o romance continua a impressionar pela atualidade de seus temas: a relação entre homem e natureza, o preço do conhecimento e o isolamento causado pelo poder tecnológico. O Nautilus não é apenas uma máquina; é o símbolo do sonho humano de liberdade e domínio, mas também do perigo de se perder nesse mesmo poder. Assim, 20.000 Léguas Submarinas permanece como uma das mais profundas e inspiradoras obras de ficção científica já escritas — uma jornada pelas águas do desconhecido e, sobretudo, pelas profundezas da alma.