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A casa da Mariquinhas, segundo a história, era uma casa de meninas… Alfredo Marceneiro, com a sua arte de Marceneiro, colocou numa ‘vitrine’ tudo o que está nos versos, 'no vão de cada janela sobre coluna uma jarra', 'o cofre forte', 'o candeeiro a petróleo', 'na sala uma guitarra', janelas com tabuinhas, as miniaturas dos móveis são todos feitos de entalhe, sem um único prego, esta peça de arte, encontra-se em exposição no MUSEU DO FADO. Foi um dos maiores êxitos de Alfredo Marceneiro, senão o maior, 'A casa da Mariquinhas' de Silva Tavares, de tal impacto que outros fadistas começaram a cantar outras versões relacionadas com o tema, como, por exemplo, a Amália Rodrigues com o 'Vou dar de beber à dor', a Herminia e Silva também cantou a sua versão, o próprio Marceneiro cantou outras versões 'O Leilão da Mariquinhas' de Linhares Barbosa, 'depois do Leilão' de Linhares Barbosa, 'Já sabem da Mariquinhas' de Carlos Conde e 'a Mariquinhas 50 anos depois' de Silva Tavares. Neste vídeo também inserido no programa de Artur Agostinho 'quem te viu e quem TV' Marceneiro canta o 'Leilão da Mariquinhas', de Linhares Barbosa Ninguém sabe dizer nada Da formosa mariquinhas A casa foi leiloada Venderam-lhe as tabuinhas Ainda fresca e com gajé Encontrei na mouraria A antiga Rosa Maria E o Xico do cachené Fui-lhes falar já se vê E perguntei-lhe de entrada Pela Mariquinhas coitada Respondeu-me o Xico e vê-la Tenho querido saber dela Ninguém sabe dizer nada E as outras sua amigas A Clotilde, a Julia, a Alda A Inês, a Berta, a Mafalda E as outras mais raparigas Aprendiam-lhe as cantigas As mais ternas, coitadinhas Formosas como andorinhas Olhos e peitos em brasa Que pena tenho da Casa Da formosa Mariquinhas Então o Xico apertado Com perguntas, explicou-se A vizinhança zangou-se Fez-lhe um abaixo assinado, Diziam que havia fado Ali até de madrugada E a pobre foi intimada, A sair, foi posta fora E por more de uma penhora A Casa foi leiloada O Xico fora ao leilão E arrematou a guitarra O espelho a colcha com barra O cofre forte e o fogão, Como não houve cambão Porque eram coisas mesquinhas Trouxe um par de chinelinhas O alvará e as bambinelas E até das próprias janelas Venderam-lhe as tabuinhas