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Sinopse: Dentro e fora da Terra Indígena Jaraguá, quatro mulheres resistem de diversas formas na luta pela preservação da cultura e conquista de direitos do povo Guarani Mbya. O Território, localizado na zona norte de São Paulo, reúne pelo menos seis Tekoas que constituem a menor Terra Indígena demarcada no Brasil. É nesse lugar que, em 1980, a primeira cacique mulher do país, Cacica Jandira, iniciou o processo de reconhecimento do território. Seu legado permanece. Ara Poty vive há 43 anos em São Paulo (SP), sendo 15 anos de cacicado no Tekoa Itawera, uma das aldeias do Jaraguá. A cacique fala neste documentário sobre as mudanças que observa desde a sua juventude. No passado, a aldeia onde vivia não falava português. Além disso, havia também a percepção de que somente os homens tinham papel de liderança, até então os únicos guerreiros. Entender-se como liderança mulher é um direito conquistado a partir dessa consciência. Por outro lado, o cacicado apresenta grande responsabilidade e até sobrecarga, quando somado às outras funções exercidas historicamente pelas mulheres. Jaxuka Poty, liderança indígena, fala como assumiu esse papel naturalmente após ser mãe. A partir daí, entendeu a necessidade de lutar pelo futuro não só dos seus filhos, mas de toda a comunidade e povo indígena. Jaxuka também retoma a questão da língua. Os indígenas equilibram concessões, como aprender o português e mudar costumes, para tornar possível a conquista de direitos, enquanto preservam sua própria cultura. O que muitas vezes é visto com desconfiança pelos não indígenas, relata Poty. A professora Márcia, neta da cacica Jandira, também fala sobre o preconceito enfrentado pelas mulheres indígenas. Yvapotyju — seu nome em guarani — conta como foi influenciada pela avó para seguir carreira na educação. A professora lembra ainda o quanto as mulheres indígenas são batalhadoras e desempenham diferentes funções, atuando no artesanato, no cuidado com a casa etc. Outra entrevistada neste documentário, a liderança e artista Tamikuã Txihi, só confirma a pluralidade da mulher indígena. A artista preserva e difunde saberes ancestrais por meio de sua arte. Para a cacique Ara Poty, sua comunidade não conta história, conta o que vive: fala de convivência. Equipe Pesquisa e documentação Ana Carolina Rossini Augusto Ana Luiza Cruz Muniz Isadora Maria Camello Vanessa Centeno Ferreira Produção Alexandra de Araujo Roteiro Bruna Viana de Carvalho Gabriel Arouca Leão Kassiane Ribeiro Decupagem Felipe Kosuta de Azambuja Gabriela Santos Pereira Imagem e fotografia Beatriz Yamamoto Bruna Viana de Carvalho Geraldo de Melo Campos Maria Elisa Tauil Silva Direção Geraldo de Melo Campos Edição Fagner Ramos Jessica Cristina Alves Supervisão da equipe Oswaldo Luiz Colibri Vitta Entrevistadas Ara Poty (Maria Olinda dos Santos) - Cacique do Tekoa Itawera Jaxuka Poty Patricia - Liderança Indígena Yvapotyju (Márcia Augusto Martin Campos) - Professora da Terra Indígena Jaraguá Tamikuã Txihi Pataxó - Liderança Indígena Agradecimentos Marilu Cabañas David Karai Popygua Mauricio da Silva Biguai Poty Coral Amba Wera *Este material é resultado do curso CINEMA E JORNALISMO: LUZES SOBRE SÃO PAULO | 3ª edição, promovido pelo Instituto de Pesquisa, Formação e Difusão em Políticas Públicas e Sociais (IPFD), em parceria com a OBORÉ, no âmbito do Projeto Repórter do Futuro. E contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo por meio de emenda parlamentar do gabinete do vereador Eliseu Gabriel.