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O que Realmente Importa - Arrependimento & Confissão

Preletor: Pr.Caio Fábio Série: O que Realmente Importa Tema: Arrependimento e Confissão Leitura: Mateus 4.17 / Lamentações 3. 24-33 / 1 João 1:9 / Salmos 32:5 Quando falamos de arrependimento e confissão, lidamos com algo essencial para a vida cristã, mas que nem sempre é simples de praticar. Muitos de nós tratamos o arrependimento apenas como um evento do passado, no dia da nossa conversão. Porém, a Bíblia nos ensina que o arrependimento é um caminho contínuo, um estilo de vida. Ele é fruto da graça de Deus, que nos leva a reconhecer nossa fragilidade, a humilhar-nos diante do Senhor e a permitir que Ele nos transforme. Arrepender-se não é sentir remorso, mas uma mudança de mente e de direção, um retorno para Deus. Essa transformação começa no interior, mas se reflete em atitudes visíveis. Se olharmos para a história bíblica, veremos que Deus constantemente chamava o Seu povo a voltar para Ele. Essa mesma necessidade se aplica a nós hoje: não podemos viver endurecidos, fingindo que tudo está bem, quando na verdade estamos afastados do Senhor. A confissão, por sua vez, é a expressão verbal desse arrependimento. É abrir o coração diante de Deus e, quando necessário, diante de pessoas. Mas isso exige sinceridade, pois confessar pecados de forma genérica (“Senhor, perdoa meus pecados”) não revela quebrantamento genuíno. Um coração sensível ao Espírito Santo nomeia suas falhas, reconhece cada erro e busca perdão. Por que isso é tão importante? Porque o pecado, quando não tratado, nos endurece, rouba nossa sensibilidade espiritual e nos afasta de Deus. Muitos cristãos hoje vivem frios e frágeis na fé porque negligenciam a prática do arrependimento. E não há vida abundante sem isso. Precisamos nos lembrar: arrependimento e confissão não são sinais de fraqueza, mas evidências de uma vida transformada pelo Evangelho. Assim, a pergunta que fica é: estamos dispostos a parar a correria, olhar para dentro e permitir que o Espírito Santo nos conduza a um arrependimento verdadeiro? Estamos prontos para abrir o coração, não apenas diante de Deus, mas também diante de irmãos, quando for necessário, para vivermos uma comunhão mais profunda? Que hoje seja um marco para retomarmos essa prática essencial