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No decorrer do mês de novembro, Guimarães tem a sua própria banda sonora. É ao ritmo dos seus bombos e caixas que, nos sábados deste mês, os estudantes vimaranenses percorrem as ruas da sua cidade. As moinas, os “ensaios de toque”, são – ainda que não formalmente – um dos grandes números das Festas Nicolinas. Nestes sábados de novembro, os jovens vimaranenses saem num grande cortejo, rigorosamente vestidos de camisas brancas e lenços encarnados, sempre acompanhados de uma folia que só a juventude conhece. Iniciam-se no Largo Mumadona, e são dirigidas pela presente comissão, encarregada de marcar o toque, e de guiar os estudantes. Afinadas as caixas e prontos os bombos, dá-se o momento de fazer ecoar por cada esquina da cidade, o mítico toque. Segue-se o cortejo, que a cada sábado toma um rumo diferente, e vai fazendo algumas paragens. As tão ansiadas paragens, onde o vinho barato, a cerveja e a comida parecem sempre findar rápido demais. São algumas associações, estabelecimentos e casas vimaranenses que tão calorosamente nos seus espaços recebem os estudantes, e lhes oferecem o abastecimento necessário para que o toque só se deixe de ouvir assim que caírem para o lado. Porque as mãos feridas, e por vezes até ensanguentadas, já deixaram de doer. Brinda-se a tudo e a nada. Encontram-se os amigos e fazem-se novos. Vêm-se por toda a parte olhos brilhantes de alegria, pois aqui perdura a sensação de que a juventude é eterna e intocável. Ainda que sejam dos estudantes e para os estudantes, as moinas têm um lugar especial no coração de qualquer vimaranense. São sentidas por todos. Quer pelos mais velhos, que recordam, nostalgicamente, os seus tempos de mocidade. Quer pelos mais novos, que carregam o entusiasmo de saber que um dia serão eles a espalhar o toque pelas ruas da sua cidade. Acredito que os jovens estudantes de Guimarães têm algo de muito significativo em comum, que, mesmo que não o saibam, lhes cria uma espécie de ligação: todos anseiam o mês de novembro.